Policial

Funcionário denuncia estupros, tráfico de drogas e espancamento em hospital público do Estado

Estupro, tráfico de drogas, espancamento de idosos, desvio de mercadorias e fraude de documentos. Esses são apenas alguns dos crimes que, supostamente, vêm ocorrendo dentro do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, um lugar onde o respeito ao ser humano deve ser marca registrada.

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Apelidado no passado de “colônia dos doidos”, o Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira é um órgão que fica sediado na cidade de João Pessoa e que é vinculado à Secretaria de Saúde do Estado. O hospital tem como finalidade básica cuidar de pacientes que sofrem de doenças psiquiátricas. 

No último sábado (17), o Paraíba Já teve acesso, com exclusividade, a uma carta que narra, com riqueza de detalhes, cenas que, se comprovadas, podem ganhar repercussão nacional. Elaborado por um funcionário do complexo psiquiátrico, o documento relata fatos, aponta nomes e clama por uma intervenção das autoridades.

Temendo represarias, o autor do documento pediu à reportagem para não ser identificado, por isso, a partir daqui, passaremos a chamá-lo apenas por “I”, de indignado.

Na carta entregue ao Paraíba Já, “I” confessa que, ainda, não possui provas documentais sobre todas as denúncias apontadas por ele. Entretanto, pela riqueza de detalhes narrados, as acusações ganham contornos de realidade.

Para comprovar que realmente é funcionário do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, “I” atendeu a uma exigência do Paraíba Já e conseguiu imagens internas da unidade.

Relatos dramáticos
“I” inicia a carta deixando um alerta aos parentes dos pacientes: “O Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira não é um local seguro para a população deixar seus parentes amados. Diferente de tudo o que a população pensa, ele é um depósito de loucos, onde ao chegar lá, os pacientes são tratados como bichos. Apanham, dormem num colchão forrado de plástico sem nada por cima e sem nada pra se cobrir. Isso inclui os idosos também.”

“I” prossegue denunciando crimes de estupro contra pacientes: “As pacientes são estupradas por funcionários, mas quando elas falam para a família, são abordadas por funcionários, dizendo aos parentes que é coisa da cabeça delas, por causa da doença, mas infelizmente não é.”

Na carta, “I” conta quem são os autores dos supostos estupros: “Os vigilantes que ficam na entrada do portão principal não servem de absolutamente nada, a não ser para entrar na madrugada e ir estuprar as pacientes que muitas vezes estão dopadas de medicações fortes e nem sentem o que acontece com elas. Os vigilantes que trabalham dentro dos pavilhões também fazem isso, pois eles também querem desfrutar desse prazer gratuito que tem lá.”

“I” também denuncia a violência, que segundo ele, impera dentro do hospital: “Os pacientes são espancados de dia e a noite, mas tudo lá para dentro para que a população não tome conhecimento. Os pacientes morrem e ninguém sabe o porque, como foi o caso de um que morreu esses dias e o médico do Juliano diagnosticou que tinha sido infarto, mas quando fizeram a perícia detectaram espancamento até a morte.”

Desvio de mercadorias
Em sua carta, “I” denuncia, ainda, o desvio de alimentos dentro do complexo psiquiátrico: “(…) pessoas adoram fazer reuniõezinhas fora dali para tomar cachaça. Até aí tudo bem, se os tira-gostos não fossem as carnes, frangos e peixes que chegam para os pacientes comprados com o dinheiro público. E a casa sorteada entre eles é abonada com produtos da cozinha, ou seja, desviam mercadorias pra casa deles para as farrinhas particulares.”

Em outro trecho, “I” diz que, “até tráfico de drogas ta havendo lá dentro” e acusa uma funcionária do complexo de desviar medicamentos. “Medicações são vendidas por baixo dos panos (…) Tem uma funcionária do SISREG apelidada carinhosamente por Dondon, que já deve ter aberto uma farmácia com tanta medicação que ela pega dali, através de médicos e representantes. (Ela) inclusive, facilita receitas de medicamentos controlados com suas médicas parceiras em troca de presentinhos e favores.”

Mostrando indignação, “I” revela alguns nomes que, segundo ele, compactuam com os supostos crimes: “Existe uma panelinha comandada Clélia Lucena (superintendente), Darcy (chefe do Setor Pessoal), Maria José Vasconcelos (Administrativo), Leda Pontes (Administrativo), Afonso (um dos responsáveis pela tal sindicância), Mirian (chefe da limpeza, que inclusive, teve um filho pego roubando peças de carne e nada foi feito para puni-lo). Existem outros nomes que compactuam com essa administração psicopata da então Superintendente.”

 “I” revela que todos os desmandos narrados por ele são de conhecimento da direção do hospital e faz um apelo dramático ao governador José Maranhão. “O pior de tudo é que já foi feita uma sindicância para apurar todos estes fatos, mas quando o caso chegou às mãos da Dra Clélia Lucena, foi abafado e engavetado. Isso é uma vergonha. É o fim da picada. Onde está o governador José Maranhão que não vê uma coisa dessas?”

“I” conclui a carta definindo como se encontra o Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira atualmente: “No Juliano Moreira tem de tudo: estupros a pacientes, tráfico de drogas, desvio de medicação e mercadoria alimentar, perseguição a funcionários de bem, espancamento a pacientes, inclusive idosos, fraude de documentos etc.”

Leia abaixo na íntegra a carta entregue po “I” ao Paraíba Já.

Aí vai a podridão que esta acontecendo no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira e da administração fajuta da atual Superintendente Clélia Lucena. Espero que você transforme esse material em uma grande e poderosa matéria. (lembrando que eu ainda não tenho provas documentais sobre todos esses fatos e apesar de ser funcionário desse lugar, meu nome não pode aparecer por temer represarias, mas acredite, são fatos verdadeiros.

Realmente é muito triste saber que atrocidades com seres humanos ocorrem a todo momento. É por isso que essa matéria deve ser publicada para conscientizar as pessoas e orientá-las a denunciar esse tipo de atitude. E a melhor forma para isso é divulgar a todos sobre a realidade. Quando as pessoas tomam conhecimento das crueldades a que são submetidos os seres humanos e ainda por cima doentes mentais, acaba por tomar atitudes em prol deles, deixando antigos hábitos de lado. Conscientização é a chave de tudo! É a melhor maneira de combater os crimes contra pessoas incapacitadas de se defender.

O Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira não é um local seguro para a população deixar seus parentes amados. Diferente de tudo o que a população pensa ele é um depósito de loucos onde ao chegar lá os pacientes são tratados como bichos, apanham, dormem num colchão forrado de plástico sem nada por cima e sem nada pra se cobrir. Isso inclui os idosos também. É inadmissível o que acontece lá.

Os  pacientes vivem em meio ao lixo, ratos e baratas. A sujeira e mal-cheiro é grande e quando a vigilância sanitária vem fazer inspeção a Diretora do Hospital é automaticamente comunicada por olheiros de sua confiança e ai é um corre-corre para limpar tudo às pressas. Existe uma série de fatos que aterrorizam quem está interno lá. As pacientes são estupradas por funcionários, mas quando elas falam pra família é abordada por funcionários dizendo aos parentes que é coisa da cabeça delas por causa da doença, mas infelizmente não é. É a mais pura verdade, acredite.

Os pacientes são espancados de dia e a noite ainda é pior, mas tudo lá pra dentro pra que a população não  tome conhecimento. Os pacientes morrem e ninguém sabe  porque, como foi o caso de um que morreu esses dias e o médico do Juliano diagnosticou que tinha sido infarto mais quando fizeram a perícia detectaram espancamento até a morte. Até tráfico de drogas ta havendo lá dentro.

Existe uma panelinha chamada Clélia Lucena (Superintendente), Darcy (Chefe do setor Pessoal), Maria José Vasconcelos (Administrativo), Leda Pontes (Administrativo), Afonso (um dos responsáveis pela tal sindicância), Mirian (Chefe da limpeza que inclusive, o filho dela foi pego roubando peças de carne e nada foi feito para puni-lo) entre outros nomes que compactuam com essa Administração Psicopata da então Superintendente. Esses são alguns nomes de pessoas que abafam tudo o que acontece de podre e desumano lá dentro e ainda tem muitos nomes envolvidos nessa porcariada toda, mas não querem nem saber de nada (claro, não querem perder a boquinha dos mimos em forma de gratificações dados  pela superintendente).

Essas pessoas perseguem funcionários que não concordam com isso tudo (salvo se o funcionário perseguido gratificá-las) , gostam de humilhar sem piedade. Essas pessoas adoram fazer reuniõezinhas fora dalí para tomar cachaça. Até aí, tudo bem, se os tira-gostos num fossem as carnes, frangos e peixes que chegam pros pacientes comprados com o dinheiro Público, e a casa sorteada entre eles é abonada com produtos da cozinha, ou seja, desviam mercadorias pra casa deles para as farrinhas particulares inclusive até uma funcionária pra servi-los, pode uma coisa dessas? Fardos de carnes são desviados, medicações são vendidas por baixo dos panos, as roupas que os caridosos de fora doam pra os pobres dos pacientes se transformam em brexós para funcionários peixinhos da Dra. Clélia.

Os vigilantes trabalham bebendo. Tem uma funcionária do SISREG apelidada carinhosamente por Dondon que já deve ter aberto uma farmácia com tanta medicação que ela pega dalí  através de médicos e representantes, inclusive facilita receitas de medicamentos controlados com suas médicas parceiras em troca de presentinhos e favores.

Os vigilantes que ficam na entrada do portão principal não servem de absolutamente nada, a não ser pra entrar na madrugada e ir estuprar as pacientes que muitas vezes estão dopadas de medicações fortes e nem sentem o que acontece com elas, e alguns vigilantes que trabalham dentro dos pavilhões também fazem isso… pois é… eles também querem desfrutar desse prazer gratuito que tem lá.

O pior de tudo é que já foi feita uma sindicância para apurar todos estes fatos mais quando o caso chegou as mãos da Dra Clélia Lucena foi abafado e engavetado. Ela ainda diz mais: "Isso só vou ver depois das eleições". Isso é uma vergonha. É o fim da picada. Onde está o Governador José Maranhão que não vê uma coisa dessas? Acho que o que ela quis dizer com isso é que se ela permanecer lá dará uma disfarçada em alguns assuntos pra da uma de eficiente, mas se ela voar dali, os pacientes e alguns funcionários que se explodam.

Resumindo… no Juliano Moreira tem de tudo : estupros a pacientes, tráfico de drogas, desvio de medicação e mercadoria alimentar, perseguição a funcionários de bem, espancamento a pacientes inclusive idosos, fraude de documentos e etc.

É isso ai, aproveite e meta as canetas. Quero ler essa matéria sentado de camarote e ver esses corruptos fraudulentos e sem vergonhas correrem feito formigas atrás de salvar suas cabeças. Quem aqui faz aqui paga. Agora chegou a vez de cair a máscara dessa “mundiça” do Complexo Juliano Moreira que se dizem Chefes responsáveis. "Isso  até parece uma piada, pode crer. É inacreditável.”

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