A “novela” que pode decidir o destino da candidatura de Cássio Cunha Lima (PSDB) ao Senado ficou para esta terça-feira (3), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A continuação do julgamento, adiado na última quinta-feira (29), estava prevista para acontecer nesta segunda-feira (2), mas o desembargador Manoel Monteiro, informou que ainda não poderia proferir seu voto sobre o processo que pede a inelegibilidade do ex-governador e o pagamento de uma multa no valor de 100 mil Ufirs.
O magistrado deverá utilizar todo o prazo estipulado para pedidos de vistas das duas sessões. Cássio é acusado de gastos excessivos em publicidade durante sua gestão em 2006.
A situação atual do processo pode ser encarada como um "empate técnico". Os votos dos juízes eleitorais Carlos Neves, relator do processo, e de João Ricardo Coelho são a favor da multa, mas tornariam Cássio inelegível por 8 anos. Já os votos dos juízes Niliane Meira e Newton Vita votaram pela ineligibilidade de 3 anos.
Além de Manoel Monteiro, o desembargador João Batista ainda vai se posicionar diante o processo. Caso haja o empate, o voto de minerva ficará por conta do presidente do TRE, o desembargador Genésio Gomes.