Cultura

Cortes nos investimentos e programação alternativa marcam o Carnaval 2011 de Cajazeiras

Diante do comunicado do governo estadual de que não seria possível ‘contribuir’ para as despesas das festividades carnavalescas da cidade de Cajazeiras e com o orçamento municipal limitado, a prefeitura se viu diante de um grande desafio: como manter a qualidade do Carnaval cajazeirense com essa lacuna financeira? Foi então que a prefeitura e empresários, dos mais diversos setores, uniram-se e mantiveram a tradição do carnaval sertanejo.
    
Apesar da ausência de ornamentação na Avenida Juvêncio Carneiro e atrações conhecidas apenas regionalmente, tendo apenas Kiko Salli (ex-Pimenta Nativa) de nível nacional, a cidade conseguiu manter o brilho do Carnaval. Para isso, recorreu-se a maior atração dessa festa: o folião. A praça dos Blocos iniciou suas ‘atividades’ na quinta-feira (03) com muita música resultado dos vários paredões espalhados e a partir da sexta (04) sendo reforçado

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pela Tenda Mix tocando música eletrônica. O desfile do Bloco das Virgens e Amélia Nunca Mais, respectivamente nos dias 05 e 08 na Avenida Presidente João Pessoa e Cafuçu no dia 07 na Travessa Joaquim de Souza, contaram com a presença maciça da população local e turística, abrilhantando a cidade durante todo os Carnaval.

Vale salientar a permanência das praças do Frevo, com apresentações das Orquestras Uiraunense de Frevo e Santa Cecília, e do Rock com bandas da própria cidade como Alerquim, Baião de Doido, Epidemia, Escaravelhos e bandas da região sudeste, garantindo a marca registrada no Carnaval de Cajazeiras: a pluralidade musical.

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