Policial

Garoto planeja matar meninas em escola da Paraíba

Um adolescente de 17 anos da cidade de Riacho de Santo Antônio, no Cariri paraibano, foi apreendido na última quarta-feira, acusado de tentar invadir uma escola e ameaçar assassinar as alunas que segundo ele, seriam as mais bonitas. A invasão estava planejada para acontecer durante a tarde, quando os estudantes estariam realizando o ensaio de uma peça teatral. Assustados, os pais dos estudantes acionaram a direção da escola, Conselho Tutelar e Polícia Civil, que impediram a ação do garoto.

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A Polícia encontrou uma espingarda na casa do adolescente, que provavelmente seria usada no crime. O jovem, que já tem ficha na polícia por tentativa de homicídio, foi ouvido e liberado em seguida. Com medo, alguns alunos estão temendo voltar para escola.

De acordo com o delegado que acompanha o caso, Julio Ferreira, o adolescente tinha feito a ameaça aos alunos que ficaram sabendo antes e informaram aos pais. Segundo o delegado, o crime aconteceria na Escola Municipal Josefa Lídia da Silva, onde as meninas alvo do adolescente estudam. “Os alunos disseram aos pais sobre a tentativa do adolescente e de imediato os pais avisaram à direção que tomou as medidas necessárias, acionado Conselho Tutelar e Polícia Civil”, explicou o delegado.

O delegado ainda disse que encontrou na casa do adolescente uma espingarda caseira. Em depoimento, o garoto negou a tentativa de invasão da escola e as ameaças às alunas, mas a polícia acredita que ele só não cometeu o crime porque foi surpreendido antes.

O adolescente já havia sido apreendido durante dois meses no Lar do Garoto, em Campina Grande, por ter tentado assassinar um agricultor em Riacho de Santo Antônio. “Agora eu não dei ordem de internato a ele porque foi só ameaça, mas recomendo a família, escola e Conselho Tutelar que fiquem atentos com ele”, contou o delegado.
Por causa da ação do garoto, os pais estão retirando seus filhos da escola com medo que ele volte e concretiza as ameaças.

“Estamos muito assustados e a partir de segunda minhas meninas não vão mais pra essa escola não, vou transferi-las, porque tenho medo que aconteça aqui como ocorreu no Rio de Janeiro, disse Maria José de Morais, mais de uma de duas alunas da escola.

Jornal Correio

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