O governador Ricardo Coutinho (PSB) disse ontem, em Campina Grande, que falta organização no sistema de Saúde do Estado. Para sanar os problemas na área, o governo está estruturando uma rede com 70 hospitais de pequeno porte, objetivando desafogar as grandes unidades, principalmente os Hospitais Regionais e o Trauma. A rede será parte do projeto de Contrapartida Solidária com editais públicos na educação básica e saúde, que visam a melhorar a qualidade de vida nos municípios do Estado. O programa será lançado no dia 27 de maio em solenidade no Hotel Garden, em Campina, com a presença dos prefeitos paraibanos.
Segundo Ricardo, a organização da saúde deve ser responsabilidade dos municípios, através da atenção primária, e do Estado, que responde pela média complexidade e pela coordenação entre as cidades. Ele acrescentou que cabe também ao governo regular a alta complexidade dos atendimentos. O governador prevê o fim da superlotação nos hospitais até o final do ano.
“Os hospitais filantrópicos, os desativados e os de pequenos municípios serão contemplados por nosso projeto. Disponibilizaremos R$ 5 milhões por mês para os custeios dessas unidades. Metas serão estabelecidas. Também teremos recursos do SUS. Além disso, vamos disponibilizar R$ 2 milhões por mês para custear uma rede de maternidades no Estado. Em Patos, será implantado um centro de oncologia”, explicou.
Ricardo Coutinho fez uma visita técnica ao novo Hospital de Emergência e Trauma Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, e pediu empenho da diretoria para que os setores de urgência e emergência funcionem até o final do mês de junho.
INVESTIMENTO
Ele disse que o atual governo está investindo mais de R$ 5 milhões na reforma e operação do hospital, que já conta com o setor de pediatria funcionando. Com os investimentos feitos pelo governo do Estado, o Hospital de Trauma contará com 30 leitos de UTI (adulta e infantil), UTI para queimados, salas de cirurgia, sala de tomografia e ainda 242 leitos para atendimentos gerais.
JPB