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Prefeito éassassinado em festa em Mato Grosso

Prefeito de Nova Canaã do Norte foi morto na noite desta sexta-feira (Foto: Edson Rodrigues /Secom-MT)O prefeito de Nova Canaã do Norte, a 696 km de Cuiabá, Antônio Luiz Cesar de Castro, do DEM, foi assassinado a tiros na noite desta sexta-feira (5), quando participava de uma festa no município, por volta das 22h. De acordo com a Polícia Civil, o prefeito, de 43 anos, foi executado com, pelo menos, cinco tiros e o crime teria sido presenciado pela filha.

Antônio Luiz, o Luizão, como era conhecido, estava em um clube de laço, no município, quando um homem encapuzado teria se aproximado dele e efetuado os disparos. A vítima morreu na hora e o suspeito fugiu a pé do local. Até o fechamento desta reportagem, a Polícia Civil confirmou que ninguém foi preso por envolvimento no assassinato. Também não há informações sobre a motivação do crime.

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Este é o segundo prefeito assassinado em menos de um mês em Mato Grosso. No dia 23 de julho, Valdemir Antonio da Silva, de Novo Santo Antônio, a 1.063 km da capital, também foi morto a tiros na própria residência. Os dois filhos adolescentes de 13 e 16 anos, estavam na casa e presenciaram o momento em que o pai foi executado com dois disparos no peito.

O corpo do prefeito Antônio Luiz  foi encaminhado para a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Alta Floresta, a 115 km de Nova Canaã do Norte. O caso está sendo investigado pelo delegado Rogério Malacarne, responsável pelas delegacias das duas cidades.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou, por meio de nota, que já disponibilizou uma equipe da Força Tática do município de Sinop para auxiliar nas buscas contra o suspeito. "Todo aparato da Segurança Pública da região já foi acionado", declarou o secretário Diógenes Curado Filho.

Greve
O caso se torna mais complexo pela greve de investigadores e escrivães, deflagrada desde o dia 1º de julho em Mato Grosso. Apenas 30% do efetivo de cada delegacia estão mantendo os trabalhos. Porém, a paralisação foi considerada ilegal pela Justiça, mas os sindicatos das duas categorias declararam que vão manter o movimento grevista em busca da equiparão salarial.

G1

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