Centenas de trabalhadores de empresas que prestaram serviço às obras da transposição do Rio São Francisco na PB estão acionando a justiça para reaver salários não pagos, encargos trabalhistas não recolhidos e multas pela falta de segurança pessoal no trabalho.
Nesse fim de semana representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da PB (STCC), filiada a Central Única dos Trabalhadores (CUT), estiveram em São José de Piranhas, Alto Sertão, onde se reuniram com centenas de trabalhadores que prestaram serviço a empresas da transposição.
Na ocasião foram discutidos assuntos referentes à restituição de valores devidos não pagos a trabalhadores que foram vítimas de algumas empresas chamadas “gatas” contratadas para prestarem serviços as duas firmas responsáveis por toda obra “ Consórcio Paulista & Carioca.”
Segundo Edmilson, representante do Sindicato, é grande o número de trabalhadores que foram demitidos e não receberam suas garantias e outros valores fixados pela lei trabalhista, alguns ainda lutam para receber os próprios vencimentos. Ele não quis revelar os nomes das empresas caloteadoras.
A maioria dos operários demitidos está sem receber seus devidos valores contratuais e sem trabalho até hoje aguardando serem fichados em outras empresas que virão continuar os serviços das obras da transposição previsto para este mês de setembro.
No momento apenas os trabalhadores que operam no Túnel ‘Cuncas I’ que fica no município de São José de Piranhas, não foram demitidos e continuam a escavação da obra que já mede 1 500 metros de comprimento.