O ex-deputado federal Walter Brito Neto quer que religiosos – padres e pastores – se unam contra o casamento homoafetivo.
A conclamação ocorreu hoje (28), em debate no programa Correio Debate, da 98 FM. "Padres e pastores se omitindo acabarão sendo as grandes vítimas. Se quiserem depois fazer pregação contra o casamento podem ser presos, por que é isso que prevê a lei”, declarou.
Contrariado com a decisão do Supremo Tribunal Federal, que aprovou a união gay, o ex-deputado (que já havia se manifestado contra a homoafetividade), disse que os juízes se colocam “acima das vontades de Deus, e da própria lei, ao permitirem esse tipo de matrimônio”.
O ex-deputado entende que a homoafetividade – tratada por ele como homossexualismo, termo condenado pelas entidades gays – é uma escolha.
“Ninguém nasce gay”, garante. “A pessoa escolhe esse tipo de vida, que é condenada pela Bíblia”.
O deputado foi rebatido pela vereadora Sandra Marrocos, defensora da liberdade sexual.
“Deus não é favorável à discriminação”, disse.
Do Portal Correio