Paraíba

Mais de 150 escolas vão ser fechadas no estado da Paraíba

A secretária executiva da Educação da Paraíba, Márcia Lucena, afirmou nesta quinta-feira (12) que mais de 150 escolas, das 1.036 que existem em todo o estado, serão fechadas com o reordenamento das escolas estaduais, relizado pelo Governo do Estado. Inicialmente, Secretaria da Educação havia informado apenas que seriam mais de 100 instituições fechadas. A lista com o nome de todas as instituições que serão fechadas ainda não foi divulgada.

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Em entrevista ao G1, a secretária executiva informou que nenhum aluno será deixado em escola na Paraíba. “Em alguns lugares, duas escolas funcionam em um único prédio. Vão trabalhar fechando uma e mantendo a outra”, explicou. Márcia garantiu que o reordenamento também vai servir para otimizar os espaço com outros projetos.

Sobre João Pessoa, Márcia explicou que cerca de 370 alunos terão que ser remanejados para outras escolas, número que considera baixo. “Algumas escolas têm mil alunos, por exemplo”, justificou. Ao todo, serão fechadas 12 escolas na capital paraibana.

Ainda nesta quinta, a promotora da Educação de João Pessoa, Fabiana Lobo, garantiu que não será admitida falta de vaga para os alunos em João Pessoa. “Se houver falta de vaga, a Promotoria vai tomar as medidas cabíveis para garantir imediatamente vaga em escola próxima”, disse a promotora.

O Governo da Paraíba afirma que o reordenamento deve melhorar a educação no estado. Apenas escolas que não possuem condições estruturais serão desativadas e outras deem passar por reforma. O governador Ricardo Coutinho (PSB) garantiu que os alunos das escolas desativadas não serão prejudicados pois vão ser transferidos para outras unidades.

“Temos que ter a coragem de fazer os ajustes para beneficiar fundamentalmente os estudantes”, disse Ricardo Coutinho. "O que está sendo feito é para melhorar a rede estadual de ensino. Os estudantes precisam compreender que as medidas adotadas visam melhorar as unidades escolares”, completou o governador.

O governador disse que o reordenamento está previsto em lei. Ele também afirmou que foi verificado a existência de várias escolas sem estrutura no estado. “O que não se pode é ter duas escolas funcionando no mesmo prédio. O que não pode é uma escola sem um banheiro”, disse Ricardo defendendo o reordenamento.

Do G1 PB
 

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