A onda de violência registrada pela polícia no últimos dias gerou um protesto na Praça João Pessoa em frente ao Palácio da Redenção, sede do poder na Paraíba, no Centro da capital paraibana, por volta das 13h desta sexta-feira (10). Munidos com cartazes, faixas, buzinas e fotos de vítimas da violência, os manifestantes pediam providências ao governo para reduzir o número de assaltos, sequestros e assassinatos.
A realização do protesto acontece após o sequestro e morte do funcionário público da Prefeitura de João Pessoa, Bruno Ernesto do Rêgo Moraes, de 31 anos, na madrugada da última quarta-feira (8).
A manifestação foi organizada através das redes sociais. Junto com o protesto, um documento intitulado "Manifesto Contra a Violência em João Pessoa" seria protocolado no Palácio da Redenção. O manifesto estabelece uma análise da violência no estado paraibano, bem como propõe ações ao governo da Paraíba, sugerindo desde intensificação do policiamento em áreas de João Pessoa conhecidas como perigosas até a compilação de dados referentes aos casos de violência registrados pela polícia. O documento foi dedicado à Bruno Ernesto e seus familiares.
Conforme a polícia, o funcionário público foi rendido por dois homens na noite de quarta-feira (7), no bairro dos Bancários onde morava, em João Pessoa. Foi colocado na mala do próprio carro e levado até uma área deserta em Gramame, bairro da capital paraibana. No local, um dos quatro homens envolvidos no sequestro matou Bruno Ernesto à sangue frio, de acordo com a polícia.
Na manhã de quarta-feira (8), a Prefeitura de João Pessoa divulgou em suas redes sociais um comunicado externando profundo pesar pela morte do servidor. Os quatro homens envolvidos no sequestro e assassinato de Bruno foram presos no mesmo dia, prestaram depoimentos da Central de Polícia e foram encaminhados para o presídio do Roger, em João Pessoa.
Do G1 PB