Na madrugada desta quarta-feira (26), foi registrado um atentado à bala contra o candidato a prefeito Abdon Lopes e um vereador do município de Marizópolis, no Alto Sertão da Paraíba.
De acordo com informações do próprio candidato, ele retornava de Sousa quando teria cumprido alguns compromissos de campanha e ao se aproximar da Zootecnia percebeu duas pessoas as margens da BR-230 pedindo ajuda, momento em que percebeu uma movimentação estranha.
O motorista reduziu a velocidade do carro tentando evitar assim uma tragédia, no entanto, foram efetuados dois disparos.
Segundo o candidato, ele vinha em companhia de Antônio Carlos Alvino (Antonio Carlos de Bubú). A vítima ainda tentou evitar puxando o carro para o acostamento, porém, os disparos que foram efetuados atingiram o para-brisa do lado do passageiro e a parte frontal do teto.
Ainda segundo o político, o home que atirou trajava short e camisa escura, e o que estava sentado no acostamento estava de camisa escura.
Já a motocicleta era possivelmente uma de pequeno porte. Após perceber que não se tratava de alguém que precisava de ajuda a vítima acelerou o seu veículo e se dirigiu até o destacamento policial de Marizópolis, onde prestou queixa.
Em conversa com familiares de Abdon Lopes obtivemos a informação que na última segunda-feira foram feitas varias ligações para o seu número, porém, todas sem identificação.
Várias pessoas compareceram a residência dele para prestar apoio e foi possível ouvir que algumas pessoas falavam que teria ouvido outras pessoas dizendo que se por acaso ele chegasse a ganhar as eleições o mesmo não assumiria, dando a entender que ele iria morrer.
Alguns populares atribuíram a tentativa de assassinado a este acirramento político devido a aceitação do candidato na cidade.
Informações dão conta que após a vítima ter feito um breve discurso ele falou que estava indo a Sousa e isso teria despertado quem por ventura tivesse mal intencionado.
Segundo Abdon Lopes, todos os dias é comum presenciar motoqueiros fazendo pressão para que ele e os seus correlegionários sintam-se coagidos e por isso não saírem de casa.
Redação com Atual2