Política

Cafezinho do Senado gera atrito entre Cícero e Cássio

O colunista do UOL, Josias de Sousa, publicou nota em sua coluna tratando de um possível desentendimento entre os senadores paraibanos Cássio Cunha Lima e Cícero Lucena, ambos do PSDB. Segundo o colunista, uma norma baixada pelo primeiro secretário do Congresso, Cícero Lucena teria gerado o entrevero.

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Cícero proibiu que o cafezinho do senado servisse água e café para quem não fosse senador ou estivesse acompanhado de um. Cássio teria ordenado para que o garçom servisse alguns jornalistas e isso teria desagrado a Cícero.
Confira a nota na íntegra:

Brasília é a prova definitiva de como o poder às vezes leva a tolice às suas extremas consequências. Veja-se, por exemplo, a penúltima do Senado. Há na Casa um espaço chamado de ‘Cafezinho’. Fica em área contígua ao plenário. Ali, os senadores dão entrevistas e recebem visitantes durante as sessões.

Pois bem. Os garçons do Senado foram proibidos de servir água e café nas mesas que não tenham cotovelos de senadores sobre o tampo. Repetindo: se o sujeito não for senador e não estiver acompanhado de um deles, não pode ser servido.
Visitantes, repórteres, assessores e assemelhados agora são orientados a se servir de café em garrafas térmicas acomodadas num canto do ambiente. Água? Só no bebedouro. Acionada, a segurança zela pelo cumprimento das novas normas.

Nesta quarta (7), ao perceber que um garçom negava-se a servir uma mesa em que conversavam repórteres e assessores, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) estranhou. Mais: ordenou que o cafezinho fosse servido, como de hábito.
Tucano como Cássio, o colega Cícero Lucena, primeiro-secretário do Senado e idealizador do torniquete do cafezinho, abespinhou-se com a contraordem. Ralhou com o garçom: “Ou manda ele ou mando eu! Então, é melhor voltar a como era antes.” Como se vê, Brasília anda mais surreal do que nunca.
 

Com WS

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