O período legislativo de 2013 ainda não começou, mas o novo presidente da Câmara de vereadores de São José de Piranhas, Judivan de Lima (PTB), já consegue a façanha de deixar os parlamentares descontentes com as duras medidas impostas por ele.
A primeira medida tomada pelo novo presidente atingiu em cheio o bolso dos vereadores que tiveram uma redução considerável nos salários pagos pela Câmara Municipal no mês de janeiro deste ano.
Judivan não considerou o aumento de 8,6% do duodécimo repassados pela prefeitura à Câmara e tratou de estabelecer o teto mínimo aos parlamentares. O valor que a Câmara recebia era de R$ 90 mil mensal, com o aumento de 8,6%, esse valor passou para R$ 98.500, mas mesmo assim o chefe do executivo resolveu pagar aos 11 vereadores apenas o teto mínimo que é de R$ 3.336 já com os descontos. A insatisfação dos legisladores pode refletir nos trabalhos da casa legislativa e afetar o desempenho da nova administração.
Outra decisão tomada pelo presidente, e que já começa a gerar opiniões divergentes em vários setores da sociedade, é a mini-reforma do prédio da Câmara. O prédio onde funciona a casa de Francisco Aurélio Cavalcanti pertence à prefeitura e o questionamento da população é pelo fato dos gastos da Câmara está sendo feito em prédio de propriedade alheia. Os gastos podem ser questionados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Sob críticas, o vereador Judivan ainda não se manifestou sobre os assuntos questionados e sequer usou a imprensa para falar à população.
