Após serem adiadas, as sessões ordinárias da Câmara Municipal de São José de Piranhas, relativas ao 1º período de 2013, irão começar no sábado (16).
O ainda presidente da casa Judivan de Lima vai comandar a primeira reunião como presidente em toda a sua história política. Ele vai sentar na mesa da presidência depois de sucessivas críticas por parte da oposição.
O curto período de Lima como chefe do legislativo piranhense deverá ficar marcado por turbulência e divergências internas entre os parlamentares e até do seu grupo aliado.
O primeiro desgaste político enfrentado por Judivan foi quando ele estabeleceu uma medida que fixou o teto mínimo dos salários dos vereadores em pouco mais de R$ 3.300 líquidos. A medida foi um constrangimento para os parlamentares, já que o duodécimo da Câmara aumentou para R$ 98.500.
Outra polêmica que deverá suscitar nos debates da casa é a mini-reforma feita pelo atual presidente no prédio de propriedade da prefeitura onde funciona a Câmara. Os vereadores vão questionar que o dinheiro investido na reforma deveria ser empregado no término da construção na nova casa legislativa que foi iniciada na gestão do ex-presidente e atual vereador Ricardo Cavalcanti.
O curto período do petebista como presidente põe em xeque a sua carreira política. Assim que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), julgar o caso do prefeito Domingos Neto, Judivan deve voltar a assumir a vice-presidência da Câmara e entregar o cargo ao titular, Bonaldo Dias (PMDB), que está assumindo inteirinamente a prefeitura.
Isso acontece caso o tribunal dê ganho de causa ao prefeito eleito Domingos Neto, caso haja nova eleição e Bonaldo vier a disputar a prefeitura, Lima deve permanecer no cargo.