Fim da reeleição, mandato de mandado de 6 anos, limite de reeleição para os parlamentares e financiamento público de campanha. Estas são sugestões defendidas pela maioria dos prefeitos e prefeitos que participaram da XVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. A pesquisa foi aplicada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) durante o período do evento, de 8 a 11 de julho.
A pesquisa incluiu um total de 12 questões que estão sendo discutidas no momento pelos líderes partidários tendo como tema a reforma política. Foram ouvidos um total de 674 gestores municipais, entre os quais 622 prefeitos e prefeitas.
No item que trata da reeleição para cargos executivos (presidente da República, governador e prefeito), 39,5% indicaram que o instituto da reeleição deve ser mantido e 60,5% manifestaram posição contraria.
Sobre a reeleição por prazo indefinido de senadores, deputados federais e estaduais e vereadores, 73,3% dos consultados defendem que deve haver um limite e os outros 26,7% optaram pela manutenção da regra atual.
Quanto a duração do mandato para cargos do executivo, a história mostra várias mudanças: quatro anos durante a República Velha; cinco anos após a Era Vargas; o mesmo período no começo da redemocratização, com José Sarney e Fernando Collor, e novamente quatro anos a partir de Fernando Henrique Cardoso. A maioria dos pesquisados (53,3%) indicou que 6 anos é o tempo que deveria durar o mandato. Outros 37% indicaram que o período ideal seria de 5 anos e, 9,7% indicou 4 anos.
Na discussão sobre o sistema a ser adotado para eleger deputados o voto distrital permanece com a preferencia com 42,4% dos entrevistados, seguido de perto com o sistema atual – voto proporcional – com 40,7%. O voto distrital misto recebeu 8,5%, outras formas com 4,8% e somente 3,5% indicaram a lista fechada como sendo de sua preferência.
Fonte: CNM