Paraíba

Alunos do IFPB Cajazeiras fazem intercâmbio nos EUA

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Aprendizado pessoal, conhecimento de múltiplas culturas e crescimento profissional. É isso que o aluno Kleonte Gomes de Sousa, de 24 anos, espera trazer na mala após passar um ano estudando nos Estados Unidos. Ele cursa o 3º período do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do IFPB – Campus Cajazeiras e é um dos estudantes selecionados para o intercâmbio através do Programa Ciência sem Fronteiras. “Sei que será uma experiência que vai enriquecer meu currículo e me fará crescer como pessoa”, afirmou o aluno.

Kleonte já embarca no próximo dia 23 de junho, mas além dele o estudante José Airton Fernandes de Farias, que está no 5º período do curso de Licenciatura em Matemática também vai para os Estados Unidos. Airton só viaja em agosto, mas já está ansioso. “Estou ansioso porque sei que vai ser inovador e não vejo a hora de trazer novas ideias para aplicar aqui”, revela.

Para o professor José Alves do Nascimento, responsável pela Assessoria de Relações Institucionais e Internacionais (ARINTER) do IFPB em Cajazeiras, o intercâmbio é de extrema importância tanto para o estudante quanto para a Instituição. “O aluno aprende uma nova língua, outras culturas e tem a possibilidade de repassar aos colegas a experiência que teve. Já o IFPB tem o nome projetado lá fora e as relações estreitadas com instituições do exterior” comenta.

Outros quatro alunos do Campus do IFPB em Cajazeiras participaram do programa de intercâmbio, sendo que dois deles continuam no exterior e dois já voltaram. A aluna Luanna Mayara Fernandes, de 21 anos, cursa o 6º Período do Curso de Análise e desenvolvimento de Sistemas e voltou do intercâmbio há dois meses. Ela conta que não tem como ser o mesmo depois da experiência. “Você passa a ter outra visão de mundo, seus horizontes se alargam, surgem novas ambições e também o desejo de trazer pra cá, muita coisa que a gente vê lá”, conta.

Fernando de Oliveira Ferreira, de 21 anos também é aluno de A.D.S. Ele está no 5º período e voltou do Canadá em agosto do ano passado. Para o estudante, o intercâmbio foi uma das vivências mais enriquecedoras da sua vida acadêmica. “Eu tive a oportunidade de fazer estágios, ampliar minha rede de contatos e me projetar profissionalmente. Sem contar que tanto eu quanto a Luana, conseguimos um emprego de professor de inglês em uma escola de idiomas aqui da cidade, o que garante um dinheiro extra até terminarmos o curso”.

De acordo com o responsável pela ARINTER, quanto mais estudantes se interessarem por esse tipo de atividade, mais a Instituição e os cursos têm a ganhar. “Essas trocas vividas pelos alunos só tem a contribuir para o nosso crescimento. O Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, por exemplo, é considerado, com base no ENADE e no Índice do MEC, o segundo melhor curso do país, perdendo apenas para o da USP. E com a ida desses meninos para países que são referência na área deles, eles certamente fazem uma ponte profissional muito importante”, afirma o professor José Alves.

O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

As chamadas, calendários e todos os requisitos necessários para participar do programa e concorrer a uma bolsa estão disponíveis no site: http://www.cienciasemfronteiras.gov.br.

Fonte: Ascom

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