Salão de Artesanato da Paraíba vende mais de 9 mil peças na primeira semana de evento
O Salão de Artesanato da Paraíba já comercializou mais de 9 mil peças, na primeira semana de evento, segundo o balanço parcial divulgado pelo Programa de Artesanato da Paraíba (PAP). A tipologia fios se destaca como líder em vendas entre as 15 comercializadas, com R$ 61.712. Depois, vem madeira, com R$ 31.934; habilidades manuais, com R$ 19.789; cerâmica, com R$ 17.249; e a gastronomia regional com R$ 16.069 através da comercialização de 1.957 produtos. No total, foram contabilizados R$ 250 mil.
De acordo com a gestora do PAP, Lu Maia, os números são satisfatórios. “O público aumentou consideravelmente após o Natal. A presença dos turistas de várias partes do país é constante, mas também dos nossos conterrâneos que valorizam os produtos. Vamos trazer a Ouvidoria do Espaço Cultural para este evento, pois queremos ouvir sugestões, elogios e críticas de maneira formal e transparente”, adiantou.
O turista Marcelo Assumpção, do Recife, elogiou a realização do Salão. “Não conhecia e, na verdade, acabei me encantando por vários produtos como os artigos em couro, as flores feitas com a fibra do coco e, claro, a gastronomia, minha paixão”, destacou.
O vendedor de pimentas e azeites especiais, André Carvalho, que participa do Salão há cinco anos comemora o sucesso. “Temos o cuidado o ano todo de trabalhar com o pessoal da agricultura familiar que cultiva nossas pimentas para oferecer o que temos de melhor ao consumidor. Por isso, o cliente hoje vai encontrar aqui azeites do tipo gourmet, manjericão, pimenta calabresa, pasta de pimenta e uma infinidade delas, desde a indiana e mexicana – mais fortes – até aquelas de cheiro e conserva”, enumerou.
Além das pimentas, o corredor gastronômico traz uma variedade de pães integrais, produtos de soja, alimentos naturais, rapaduras (tradicional, goiaba, café e chocolate), licores, doces, cocadas, trufas, bolos e bolachas que podem ser degustados lá mesmo em uma praça de alimentação com lanchonetes.
O osso, costumeiramente descartado pelos frigoríficos, também vira artesanato produzido pelas mãos habilidosas da artesã Jô do Osso, natural de Cabedelo. Com uma técnica pioneira e exclusiva, ela consegue desenvolver anéis, pulseiras, colares e brincos utilizando apenas o material banhado com tinturas naturais extraídas do urucum, da flor do maracujá ou até mesmo da casca da uva. “Recentemente fui indicada a ganhar um prêmio regional de sustentabilidade e tive meu estoque zerado em uma feira em Coimbra, Portugal, na qual fui convidada a participar. Estou muito satisfeita e tenho encomendas para todo o ano de 2015. Agora é correr contra o tempo”, comemorou.
Dorgival e Natalânia Roque saíram da Paraíba há 20 anos para o Norte do país, mas não deixam de se surpreender com as inovações do Salão. “Sempre que podemos viemos visitar a família e o Salão. É incrível como nosso produto é bem feito, acabado, coisa que não encontramos nada semelhante em nenhum lugar do país”, comentou a paraibana.
Funcionamento – O Salão funciona diariamente das 15h às 22h, até o dia 25 de janeiro. A visitação é gratuita. Nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, não haverá atividade.