O governador Ricardo Coutinho se reuniu, na tarde desta sexta-feira (6), com o embaixador e ex-ministro da Defesa e das Relações Exteriores, Celso Amorim, a quem parabenizou pelo título de Doutor Honoris Causa, concedido nesta quinta-feira (5) pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Na ocasião, Ricardo foi presenteado com o novo livro do embaixador “Teerã Remalá e Dohe- Memórias Políticas Externa, Ativa e Altiva”.
Durante o encontro na Granja Santana, com as presenças do presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Adriano Galdino, da deputada estadual Estela Bezerra e do secretário de Comunicação Institucional, Luís Tôrres, o governador e o embaixador conversaram sobre a conjuntura da América Latina, do país e o papel da Paraíba no contexto global. O embaixador Celso Amorim também falou sobre o seu novo livro que narra fatos de sua passagem pelo Itamaraty e que trata da aproximação que o Brasil teve com o Irã e os países árabes em 2002, no governo Lula.
O governador Ricardo Coutinho ressaltou a importância da UEPB conceder o seu mais importante título de Doutor Honoris Causa ao embaixador Celso Amorim que, na condição de ministro das Relações Exteriores e da Defesa e na sua carreira como embaixador, contribuiu para o engrandecimento e desenvolvimento do Brasil no plano internacional. “Em sua visita podemos compartilhar experiências e explicar sobre os desafios e o bom momento vivido na economia da Paraíba, mesmo num momento delicado que passa o Brasil”, comentou.
O embaixador Celso Amorim agradeceu a acolhida do governador Ricardo Coutinho e também da UEPB que o homenageou com a sua mais alta comenda. “É uma homenagem que demonstra o interesse da universidade, dos professores e alunos pela política internacional que não pode ser monopolizada apenas por Brasília, Rio e São Paulo. Estou orgulhoso e satisfeito com esse reconhecimento ao meu trabalho”, agradeceu.
Celso Amorim disse que a Paraíba tem uma importância no contexto nacional e internacional pela sua grande riqueza cultural, diversidade do seu povo e uma proximidade com o continente africano que pode gerar uma projeção para uma política de aproximação com esses países, podendo gerar retornos econômicos no futuro.
