Em uma longa entrevista o prefeito disse, entre outras coisas, que de fato não pretende disputar a reeleição no ano que vem, mesmo sendo elegível, ou seja, não há nada que o impeça legalmente de ser candidato e mesmo diante de uma grande aceitação que tem perante o eleitorado triunfense.
Damísio justificou a sua decisão no fato de que não tem como receber a sua carteira da OAB, cujo ingresso ele conseguiu com a aprovação no exame de ordem este ano, enquanto ele detiver cargo eletivo, pois isso o torna incompatível. Além de que, segundo ele, no momento o desafio a que se propõe é o de buscar uma consolidação profissional – visto que ele não detém cargo efetivo ou estável – e que precisa, no momento, focar na vida pessoal e familiar.
O prefeito, dentro de sua justificativa, revelou que não é a favor de reeleição e que acha que o mandato é que tinha que ser maior, de cinco anos, e que a sua formação ideológica é de que deve haver alternância do poder. Damísio lembrou ainda que no início da sua carreira política pregava isso, acreditando que deve dar oportunidade a outro.
Damísio fez questão de frisar de que não está abandonando a política. Disse que vai trabalhar para superar as dificuldades que são inerentes a administração pública, notadamente neste ano de recessão econômica e de falta de chuvas.
Ações – O prefeito afirmou também que irá entregar diversas obras até o ano que vem e que irá participar ativamente do processo eleitoral com o objetivo de fazer um sucessor comprometido com o seu plano de desenvolvimento para a cidade. Enfatizou ainda que continuará ajudando a Triunfo e ao seu povo no que lhe for possível, mesmo sem cargo eletivo. Perguntado se poderia vir a ser candidato no futuro, ele disse que é plenamente possível.
Questionado se já havia um possível candidato para o pleito de 2016, Damísio destacou:
“Não existe apenas um, mais vários nomes que tem sim a possibilidade de ser candidato e principalmente de fazer um bom trabalho por nossa cidade. Só que estes nomes, que é claro de pessoas ligadas ao nosso grupo, serão submetidos a uma consulta popular – não definida ainda, se pesquisa ou pré-convenção. Todos os que já me ajudaram merece e tem legitimamente o direito de participar da escolha e de ser votado por mim. O importante é que seja escolhido pelo povo”. Ressaltou de que tudo isto será na hora certa. A hora agora é de trabalho pela administração.”
