Cidades

População se revolta com a retirada do IPC da cidade de Cajazeiras

'Rabecão' acelera atendimentos no interiorDepois do bárbaro assassinato do jovem que foi queimado ainda com vida na cidade de Cajazeiras e depois o corpo ficou várias horas exposto à espera da equipe do Instituto de Polícia Científica, a população cajazeirense está revoltada com a retirada do posto do IPC da Terra do Padre Rolim. Esta semana testemunhas e familiares da vítima relataram problemas com relação à demora no deslocamento para ter acesso ao local do corpo para levá-lo ao Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Patos – NUMOL, em Patos.

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O problema é que os peritos da unidade de Cajazeiras foram embora porque o Governo do Estado da Paraíba e a Prefeitura de Cajazeiras não se dispõem a pagar o aluguel de uma casa para hospedar os funcionários do órgão. Até pouco tempo eles ficavam em um prédio custeado pelo poder público, mas o aluguel foi deixado de pagar e depois disso o posto parou de funcionar. Com isso, para dar cobertura à cidade e região nas ocorrências policiais de natureza trágica é preciso os funcionários se deslocar até mais de 200 quilômetros de distância. Enquanto isso as famílias das vítimas sofrem pela dor da perda do ente querido e pelo descaso do governo.

Com a presença dos profissionais em Cajazeiras a liberação dos corpos para o NUMOL de Patos acontecerá de forma bem mais ágil e rápida, relata a população.