O sepultamento do comerciário Henrique Macena Marques (Henrique de Amâncio), neste sábado (02), no cemitério Coração de Maria, Centro de Cajazeiras, foi marcado por muito mistério. A família não permitiu que a imprensa fotografasse o corpo do jovem na Central de Velório, nem durante o sepultamento. As fotografias foram tiradas apenas do cortejo em via pública.
Henrique era o principal suspeito de esfaquear e queimar vivo o colega de trabalho Roberto dos Santos Pereira, 32 anos, no início do mês de abril.
O sepultamento foi acompanhado por poucas pessoas, apenas familiares de Henrique de Amâncio.
Uma verdadeira multidão se aglomerou em frente a Central de Velório “Memorial Esperança”, ao lado do Hospital Regional de Cajazeiras (HRC), na última sexta-feira (1º), para acompanhar o velório do jovem Henrique Macena Marques.
O sentimento de incerteza tomou conta da população de Cajazeiras, que foi de perto confirmar se era mesmo o jovem que estava sendo velado, devido ao fato da família não ter liberado a divulgação de imagens do ocorrido.
Na central de velório, a família não permitiu que ninguém tirasse foto de Henrique. Nesse sábado (02), o delegado plantonista, Braz Morroni se comprometeu de falar sobre o caso a imprensa.
De acordo com a advogada da família, Catharine Rolim, Henrique morreu por meio de enforcamento na quinta feira (30), na cidade de Araci, estado da Bahia, onde estava foragido na casa de um tio.
O delegado esteve no velório para colher as guias do IML de Feira de Santana, Bahia, onde contém todas as informações da causa da morte do comerciário que serão anexadas ao processo na investigação do crime em Cajazeiras.
MaisPB com Diário do Sertão