Policial

Presos pela PF são transferidos para presídios de Patos e Cajazeiras

Dez pessoas foram presas suspeitas de envolvimento em um esquema de fraudes em licitações de obras, após a deflagração da operação “Andaime”, realizada nesta sexta-feira (26) no Sertão da Paraíba.

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Durante a operação, também foram apreendidos dinheiro, armas, celulares e veículos. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU) e Polícia Federal, foi desarticulada uma organização criminosa especializada em fraudar licitações em 16 prefeituras do Sertão.

É estimado que cerca de R$ 18 milhões de verbas federais foram desviadas pelos criminosos desde 2009. Conforme o balanço apresentado na tarde de hoje, foram apreendidos R$ 174,9 mil na casa de um dos detidos.

Três armas, 11 veículos, celulares e mídias eletrônicas foram apreendidos. Três prisões preventivas e sete prisões temporárias foram concretizadas, via mandados expedidos pelo poder judiciário. Entre os presos estão agentes públicos, empresários e engenheiros. Os nomes dos presos não foram divulgados.
Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, sendo quatro em prefeituras e ainda quatro mandados de condução coercitiva para depoimento.

As pessoas presas na operação Andaime, desencadeada pelo MPF, CGU e PF na manhã desta sexta-feira (26), na cidade de Cajazeiras e outros municípios do sertão, foram encaminhados, no inicio da noite para o presídio de Patos, no caso dos homens e para o presídio feminino de Cajazeiras, no caso da mulher com preventiva decretada.

Ao todo, foram 10 mandados de prisão decretados pela justiça federal, sendo 07 prisões temporárias, com prazo de cinco dias e 03 prisões preventivas.
Foram presos preventivamente, o construtor cajazeirense Francisco Justino do Nascimento e sua esposa Laninha Alexandre, além do engenheiro Wendel Dantas, esposo da atual prefeita de Joca Claudino, Lucrécia Adriana.

Já as prisões temporárias foram decretadas para o empresário Mário Messias Filho (Marinho), que também vai responder pelo crime de porte de arma e munição, tendo sido arbitrada uma fiança de cinco salários mínimos, os engenheiros Horley Fernandes e seu filho Arley Braga e Marcio Braga, além de Hélio Farias e Afrânio Gondim.

O juiz Federal de Sousa atendeu pedidos de advogados e concedeu prisão domiciliar para Horley Fernandes e Hélio Farias, em virtude do fato de terem se submetido a cirurgia cardíaca.

Fonte/paraibanoticia.net.br

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