Política

Barro: ex-prefeito é bem avaliado e deve disputar prefeitura em 2016

marquinélio pppO ex-prefeito do município do Barro-CE, Marquinélio Tavares, está sendo bem cotado pela população barrense para disputar o cargo de prefeito em 2016. O nome de Marquinélio surge como solução de consenso na base governista. O atual prefeito, Neneca Tavares, tem claras intenções de disputar à reeleição, mas encontra resistência dentro do próprio grupo, inclusive, de pessoas que ocupam cargos de confiança no seu governo.

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A pré-candidatura de Marquinélio vem,  a cada dia,  ganhando espaço e reforço político no município a ponto de se caracterizar como a principal força capaz de unir até mesmo antigos rivais políticos do Barro. Outro ponto que converge em favor da pré-candidatura do ex-prefeito é o conceito baixo, dado pela população barrense, à administração de Neneca.

Nas eleições de 2012 Marquinélio apoiou a campanha de Neneca, por isso, a população está atribuindo a ele [Marquinélio] uma parcela de culpa por ter levado milhares de eleitores a votar no atual prefeito, o qual não cumpriu os compromissos em prol da população. Não contente com o atual governo,  Marquinélio,  pode a qualquer momento anunciar, de forma oficial, seu rompimento com a atual gestão e lançar de vez sua pré-candidatura a prefeito do Barro para o ano que vem.

Marquinélio ainda continua como aliado do atual prefeito, mas o rompimento político entre ele, e, Neneca está por um triz pelo fato de o atual gestor não abrir mão da candidatura, mesmo encontrando sérias dificuldades políticas no município.

Embora esteja bem avaliado pela população e com chances de voltar ao poder, Marquinélio também enfrenta fortes críticas de parte da população do Barro pelo fato de em junho de 2012 ter sido afastado pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), acusado de desvio de verbas, contratações irregulares e ausência de prestações de contas.

De acordo com a comissão processante que apurou as irregularidades, o ex-gestor desviou recursos destinados à construção de açudes e contratou irregularmente funcionários e empresas de veículos. Além disso, promoveu superfaturamento na contratação de serviços de contabilidade, determinou pagamento a professores “fantasmas” e deixou de fazer as prestações de contas ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e à Fundação Nacional de Saúde (Funasa), entre outros crimes.

Por: Alex Gonçalves

Radar Sertanejo

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