O Ministério Público da Paraíba (MPPB), através do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) e a Polícia Militar da Paraíba (PM-PB), realizou nesta terça-feira (21) a operação “Monte Sinai” para combater o desvio de dinheiro público na Paraíba, tendo como alvo o município de Monte Horebe e em residências e empresas das cidades de Bonito de Santa Fé e João Pessoa.
Segundo o coordenador do Gaeco, promotor Octávio Paulo Neto, as investigações são referentes à gestão do ex-prefeito, Erivan Guarita, entre os anos de 2010 e 2012, e fazem parte de um desdobramento da ‘Operação Transparência’, também realizada pelo Gaeco e que investigou esquemas de corrupção e fraudes em dezenas de municípios paraibanos. Os desvios apurado pelo Ministério Público seriam de recursos públicos, que deveriam ser usados para a compra de alimentação, a obras de construção civil e na contratação ilegal de “funcionários fantasmas”. Pelo menos R$ 80 mil foram desviados dos cofres da prefeitura de Monte Horebe.
Como é de praxe em procedimentos como este, a prefeita Cláudia Dias foi afastada de suas funções durante as investigações. O vice-prefeito, Luciano Pessoa, deve assumir a prefeitura.
Em entrevista à rádio CBN João Pessoa, a prefeita Cláudia Dias disse que está à disposição da Justiça para prestar todas as informações e explicou que os fatos são da gestão anterior a dela, no qual ela atuou como secretária de Administração e da Fazenda. “Eu vejo com tranquilidade e normalidade os trâmites da Justiça e como é de praxe afastar o prefeito em questão. Vamos atender à Justiça no que for possível. Estou me inteirando dos fatos e alguns desses já foram motivo de outros processos, dos quais na época como secretária eu ajudei o prefeito na sua defesa. São fatos que, no decorrer do processo, serão esclarecidos”, disse ela.
Radar Sertanejo com Assessoria do PMPB e G1
