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Com 197 municípios em situação de emergência, seca na PB aumenta infestação do Aedes Aegypti

A Seca na Paraíba pode estar contribuindo para os altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti. De acordo com a Defesa Civil do Estado, atualmente o Estado tem 197 municípios em situação de emergência por conta da seca e o mal armazenamento de água nessas cidades tem aumentado os focos do mosquito.

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Segundo o coordenador da Defesa Civil do Estado, George Saboia, o armazenamento de água de forma inadequada é uma das razões para o aumento nos focos. “Orientações de como armazenar água é uma das ações previstas pelo Plano de Combate ao Aedes Aegypti, como a sala de situação que tem sua atuação através da Secretária de Saúde, da Defesa e Cagepa”, explicou Saboia.

O mosquito tem sido o causador da microcefalia no Estado. Até o dia 5 de dezembro, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB) notificou 316 casos suspeitos de microcefalia, distribuídos em 56 municípios paraibanos, com base nas definições de casos estabelecidas na Nota Informativa Nº 01/2015, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde. Entre eles, esta o caso de um recém-nascido que evoluiu para óbito.

No Agreste e Sertão do estado, apresenta um dos maiores índices de infestação entre as cidades. O supervisor da vigilância ambiental do estado, Emanoel Lira, acredita que a seca faz com que as pessoas armazenem mais água dentro de casa e que isso tem aumentado os focos do mosquito nas cidades. “O cuidado para evitar a dengue não é só um trabalho nosso. Os moradores têm que ter cuidado em casa, olhar recipientes e vasos com plantas, cobrir os tambores, potes e caixas de água. Este tem que ser um trabalho coletivo”, diz.

O supervisor da vigilância ambiental também atribuiu os altos índices ao colapso da seca. Segundo ele, o aumento da quantidade de reservatórios nos domicílios por consequência aumentam os focos do mosquito.

 

Com Click PB

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