O que era para ser. Transformou-se em não-ser.
As fotos acima retratam bem isso: um campus abandonado, muito diferente do que é pra ser. Aquele amontoado de lixo, que enfeia e setorna vilão de doenças já conhecidas, como: dengue, chikungunya e zica vírus. O lixo acumulado na UFCG-Cajazeiras serviu de decoração de natal e ano novo.
Instaurando em nosso campus a inversão da lógica, o certo pelo errado. O que era para ser a extensão do seu saber, tornou-se a extensão do lixo. Pelo descaso, pela indiferença ou pela ignorância dos que eram pra cuidar e não cuidam.
A grande preocupação com aquele amontoado de lixo é com as chuvas vindouras. E a pergunta que se faz é: quem conseguirá controlar o avanço de uma possível epidemia. Quem será o responsável ou os responsáveis por situação tão gritante?
A mídia e a Pátria Educadora não foram suficientes para sensibilizar e conscientizar a uma prática diferente. Assim a nossa Universidade padece de bons cuidados. O lixo ao [de] redor define bem, o trato com nossa universidade e o que era para ser o nosso cartão-postal, virou um grande deposito de lixo. Nosso campus mais parece um lixão, a ser um centro acadêmico.
Cadê o nosso corpo discente? Quietos e alheios a tanto descaso. Quem dará o primeiro grito de basta? Fica apenas a impressão do reflexo da contradição social criada por seu corpo. Quer dizer, muito chefe, pouco índio.
Por: Wanderley Figueiredo
Blog do Ângelo LIma