Paraíba

Oficinas de Segurança Alimentar e Nutricional são encerradas em 50 municípios do Sertão

alimentarO Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Humano, encerrou o ciclo das oficinas de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), que percorreu mais de 50 municípios do Sertão paraibano, no período de 9 de março a 13 de maio,ouvindo demandas e sugestões sobre os subsídios alimentares que permitirão uma alimentação mais digna a população.

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As últimas cidades visitadas foram Itaporanga e Patos, localizadas no Alto Sertão. Na ocasião, foram ouvidos representantes de Diamante, Piancó, Boa Ventura, Teixeira, Desterro e Tenório. No entanto, foram totalizadas dez capacitações que passaram também pelas regiões do Cariri, Curimataú, Agreste, Brejo, Alto Sertão, Litoral Norte e Sul.

O objetivo principal da ação foi o de ouvir sugestões e demandas de todos os segmentos envolvidos, de maneira direta e indireta, para que se possa levantar subsídios e elementos para fortalecer de maneira estratégica a construção do Plano Estadual da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), permitindo à população uma alimentação mais digna, saudável e que atenda as necessidades relevantes de cada região.

Para o agricultor e apicultor João Guerra Filho, mais conhecido como “Juquinha, morador da zona rural do sítio Gatos, em São Mamede, a segurança alimentar traz esperança para o fim da desnutrição. “Quando a gente participa de um evento dessa natureza é muito bom porque a gente encontra tantos que pensa como eu que defende a agricultura familiar e as comunidades rurais. Assim temos esperança de dias melhores”, comemorou.

O secretário de Assistência Social de Conceição, no Vale do Piancó, Fidelis Mangueira, destacou a riqueza de informações sobre a divulgação da política pública alimentar. “Assim podemos nos aprofundar mais sobre essa política. Aqui ela vem ao encontro das nossas necessidades”, comentou.

A coordenadora da construção do Plano Estadual de SAN, professora Sônia Lucena, ressaltou a felicidade pela oportunidade que foi lhe dada, para participar de um passo tão importante para o Estado. “Em cada oficina que estive presente pude observar alguns pontos importantes como o avanço das pessoas no comportamento político, seja ela sociedade civil ou pública, onde o emponderamento e o despertar de uma consciência de que elas compreendem o que é direito delas”, disse.

Nas oficinas também estiveram presentes gestores públicos, sociedade civil, quilombolas, agricultores, pescadores, indígenas, associações comunitárias, trabalhadores rurais, sindicatos e diversos outros segmentos. As ações tiveram parceria com o Centro de Ação Cultural (Centrac), Câmara Intersecretarial de SAN (Caisan) e Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea).

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