Material de campanha do candidato Gemilton Santos (PSB), prefeitável de São Bento, encontrado em aeroporto de Patos, na noite desta quinta-feira (29), causou polêmica e o surgimento de versões diferentes para o que realmente aconteceu. Segundo a chapa “Uma Chance Para Mudar”, do candidato Dr. Jarques (Dem), o material era apócrifo e difamatório e seria jogado por um helicóptero na cidade durante comício de encerramento do candidato na noite da quinta-feira (29). Segundo nota da chapa “Pra Seguir em Frente”, de Gemilton, os panfletos possuíam nota fiscal e CNPJ da coligação e foram roubados junto com documentos do jornalista Heron Cid, consultor de comunicação da chapa.
As versões diferem em muitos pontos: a história da coligação do Dr. Jarques é de que recebeu uma denúncia de que 200 mil panfletos apócrifos e difamatórios confeccionados em Recife seriam entregues em São Bento na noite do comício e protocolou imediatamente na Justiça Eleitoral de São Bento o pedido de liminar de busca e apreensão do material e, logo em seguida, a Polícia Federal teria iniciado uma operação para apreender o material. Entretanto, após outra denúncia de que o material seria jogado por helicóptero que estava no aeroporto de Patos, advogados teriam se deslocado até o local onde teriam visto homens transportando o material de uma Hilux para a aeronove. Ao terem percebido a movimentação dos veículos dos advogados, teriam evadido do local deixando o material, que foi entregue à Justiça Eleitoral de São Bento.
A versão da chapa de Gemilton, por sua vez, é a de que dois homens em um Corola preto, com placas do estado de Amazonas, abordaram o piloto do helicóptero e roubaram todo o material gráfico, a nota fiscal do material e os documentos de Heron Cid. A chapa ressaltou a legalidade do material: “Não utilizamos práticas de distribuição de panfletos apócrifos, pois não concordamos com esse tipo de expediente”. A nota da coligação “Pra Seguir em Frente” ainda acusa os supostos ladrões do material de terem forjado notícias sobre uma operação da Polícia Federal.
Em contato com o portal, um representante da Justiça Eleitoral de São Bento confirmou o deferimento da liminar de busca e apreensão ontem e que o material gráfico foi levado para lá para averiguação. A assessoria da Polícia Federal, por sua vez, negou que tivesse realizado ontem operação de busca e apreensão no município.
Com WSCOM