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Número de estudantes do ensino superior tem primeira queda em 7 anos

Dados do Censo da Educação Superior de 2015, divulgado nesta quinta-feira, 6, pelo Ministério da Educação, mostram que o número de novos alunos no ensino superior no país teve a primeira queda desde 2009.

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Segundo o censo, em 2015, entraram na universidade em cursos presenciais de graduação 2,2 milhões de estudantes, 6,6% a menos do que em 2014, quando registrou-se 2,4 milhões de novos alunos.

O maior prejuízo ficou na rede privada, que teve queda de 8% no número de alunos. Em 2015, recebeu 1,7 milhão de novos alunos no ano passado, contra 1,9 milhão um ano antes. O ingresso na rede pública ficou estável entre os dois anos. Foram cerca de 1 milhão de novos alunos em 2014 e também em 2015.

Das novas vagas e vagas remanescentes oferecidas nas redes pública e privada em 2015, 5,6 milhões ficaram ociosas. Em 2015, foram oferecidas mais de 8,5 milhões de vagas em cursos de graduação, sendo 72% vagas novas e 27,7%, vagas remanescentes. Das 6.142.149 novas vagas oferecidas em 2015, 42,1% foram preenchidas, enquanto apenas 13,5% das 2.362.789 vagas remanescentes foram ocupadas no mesmo período.

Isso significa que 3.556.304 das novas vagas e 2.043.812 das remanescentes não foram ocupadas, de acordo com os dados do Censo. Mesmo na rede federal, que teve maior índice de ocupação – mais de 90% das novas vagas e 27,4% das remanescentes – sobraram 116.692 vagas.

O maior índice de vagas não preenchidas está no ensino privado. Das novas vagas, 37,8% foram preenchidas e 12,8 das remanescentes, o que totaliza 5.377.580 vagas não preenchidas.

Plano Nacional de Educação

Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE) o país terá que elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida, ou seja, da população de 18 a 24 anos, para 33%. Deve assegurar a qualidade da oferta e expansão e ter pelo menos 40% das novas matrículas no segmento público. Até 2014, a taxa bruta era 34,2% e a líquida, 17,7%.

Por Brasil 247 com Agência Brasil

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