Em entrevista concedida a um jornalista de um veículo de informações da região de Cajazeiras, o diretor do Instituto de Perícia Científica de João Pessoa, Israel Guedes falou sobre o andamento do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba.
Israel Guedes revelou que ficou sabendo do ocorrido em Cajazeiras nessa segunda-feira (28), onde o corpo de uma mulher ficou aguardando o encaminhamento para o NUMOL por várias horas, o que revoltou familiares, e disse que não interesse do Estado que as pessoas passem por situações semelhantes.
O diretor relembrou que em Cajazeiras foi criado um núcleo de criminalística para que desse suporte a esses casos e informou que o estado contém 14 carros de transporte de remoção de cadáver, mais conhecidos por ‘rabecão’.
Ele disse que todos os veículos são de frota própria do estado, mas já pensa em locar outros para aumentar o número de carros para atender a demanda e casos desse tipo não voltem a acontecer.
NUMOL
Israel explicou que o processo de licitação foi deserto em alguns momentos, mas que já foi solucionado, e relevou que na semana passada o projeto de equipamento do IML de Cajazeiras foi aprovado, o que representa mais R$ 500 mil de investimentos na obra.
“As coisas com licitação nem sempre andam no ritmo que a gente queria, mas a população de Cajazeiras pode ter certeza que a gente não está alheio ao que está acontecendo”. Disse o diretor do IPC
Entenda
Uma polêmica foi gerada em Cajazeiras após o corpo de Lúcia de Fátima Fernandes ter demorado a ser encaminhado ao NUMOL da cidade de Patos para necropsia. A mulher foi encontrada morta na manhã dessa segunda-feira (28) e o corpo teria ficado no local até o final da tarde.
Com Diário do Sertão