Mais de 100 pessoas que vivem nas Vilas Produtivas Rurais (VPRs) Quixeramobim, Irapuá 1 e 2, localizadas em São José de Piranhas, além da VPR Bartolomeu (Cajazeiras), participaram de oficinas de capacitação promovidas por equipes do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Coordenada pelo Ministério da Integração Nacional, a ação tem o objetivo de auxiliar as comunidades no planejamento e na organização produtiva de maneira sustentável.
Dezoito VPRs foram implantadas em Pernambuco, Ceará e Paraíba, com recursos federais de R$ 207,5 milhões. Foram reassentadas mais de 840 famílias nesses estados. Além das infraestruturas, o Ministério acompanha e monitora os grupos promovendo diversos cursos e treinamentos por meio do Programa de Reassentamento de Populações.
A moradora Antônia Maria da Conceição, que participou da atividade na Vila Irapuá 2, afirma ir a todas as palestras do programa, pois acredita que o conteúdo faz diferença no dia a dia, até mesmo no modo como trabalha em seu lote. “Já começamos a desenvolver algumas atividades, como, por exemplo, criação de galinha, pato e de pavão”, declarou.
Durante os cursos, equipes também esclarecem dúvidas de moradores sobre o Projeto São Francisco, inclusive quanto aos prazos para a passagem de água nos Eixos Norte e Leste.
Ações socioambientais
Mais de um R$ 1 bilhão do orçamento do Projeto é destinado a 38 programas socioambientais. São ações voltadas à proteção da fauna e flora, à preservação de achados arqueológicos e à melhoria da qualidade de vida de famílias reassentadas nas Vilas Produtivas Rurais, além de comunidades indígenas e quilombolas.
As VPRs possuem residências com 99 m², rede de água, esgoto, energia, além de posto de saúde, escola, quadra poliesportiva e campo de futebol. Os moradores também recebem lotes de sequeiros e outros destinados à irrigação, depois de iniciada a operação do Projeto São Francisco.
Radar Sertanejo com Assessoria