A Câmara Municipal de Serra Grande, no Alto Sertão paraibano, é uma das casas legislativas que menos produzem na 7ª Região Geoadministrativa de Itaporanga. As deliberações públicas são raras: apenas duas vezes no mês ocorrem sessões plenárias.
Outro fato que também chama atenção e até já foi motivo de discussões em redes sociais é o longo recesso parlamentar, que poderá chegar a dois meses sem reunião ordinária.
A maioria dos vereadores na atual legislatura são comprometidos e alguns deles até vêm sendo elogiados pela população. No entanto, a presidente da Câmara, vereadora Eliane de Chico Burrego (PTB), vem sendo questionada e cobrada em seu município para que, se necessário, sessões extras sejam realizadas. Para alguns, falta independência e agilidade por parte da presidente para gerir os trabalhos do Legislativo com maior fluidez.
O que se comenta é que Serra Grande tem tantos problemas e, que muitas vezes, precisam ser discutidos e resolvidos com urgência, e uma sessão de 15 em 15 dias é insuficiente.
Enquanto a câmara demora duas semanas para fazer uma reunião, a Casa continua a consumir em média R$ 38.755,10 por mês do Município – só com a folha de pagamento, fora outras despesas, segundo os dados divulgados no Sagres Online do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Radar Sertanejo