A jovem paraibana Gabriela Macedo, de 18 anos, está na Flórida, na região onde o olho do poderoso furacão Irma chegou neste domingo (10). Mais de 800 mil casas e escritórios estão sem energia elétrica. Em contato com a família que vive aqui na Paraíba, ela contou que a inundação já começa a chegar e as árvores estão sendo arrancadas.
O contato de Gabriela com a família tem sido esporádico, já que sem energia e sem internet fica cada vez mais difícil dar notícias. Mas, ela agradeceu a força que todos têm dado neste período de dificuldade. “Obrigada pelas orações. Deus sabe todas as coisas”, disse.
Por volta de 9h (horário local, 10h de Brasília) 825.323 clientes das companhias fornecedoras de serviços de energia estavam sem eletricidade, o que equivale a 8% do total, segundo o Escritório de Gestão de Emergências da Flórida.
O condado mais afetado é Monroe, onde ficam as ilhotas e uma parte da costa do sudoeste, onde 76% dos lares não contam com fornecimento, no momento em que o Irma ainda impacta essa parte do estado com seus ventos máximos constantes de 215 quilômetros por hora.
Outro dos condados afetados é Miami-Dade, o mais povoado da Flórida, com quase meio milhão de imóveis a escuras, 42% do total.
Broward, onde se encontra Fort Lauderdale, e Madison, ao norte do estado, são outros dos condados mais atingidos pelos cortes de eletricidade.
Após deixar Cuba no sábado (9), o olho do furacão Irma, de categoria 4, alcançou hoje as ilhotas da Flórida com ventos que rondam 215 quilômetros por hora, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA.
Irma, que deixou pelo menos 25 mortos e consideráveis danos materiais no Caribe, se encontra a 30 quilômetros ao leste-nordeste de Key West e se desloca a uma velocidade de 13 quilômetros por hora.
Meios de comunicação americanos informam que pelo menos três pessoas morreram na Flórida em consequência dos efeitos do Irma.
Com Correio da Paraíba e Agência Brasil