Veterinário tira dúvida sobre pedaço de carne com abscesso encontrado por consumidor piranhense
O médico veterinário, James Dias de Morais, responsável pelo serviço de inspeção do matadouro público municipal de São José de Piranhas há 9 anos, esclareceu dúvidas, na tarde desta segunda-feira (02), sobre um abscesso encontrado dentro de uma peça de carne bovina comprada pelo consumidor, Cartegiane Cavalcante. Cartegiane postou imagens em uma rede social na internet, a vigilância sanitária foi acionada e juntamente com o veterinário tratou de informar tecnicamente a questão. (Veja vídeo acima)
Segundo James, abscesso é comum ser encontrado em carnes bovinas e isso ocorre em consequência da aplicação de injeção, vacina ou outra medicação no animal. Ele disse que durante a fiscalização não tem como ser detectado o problema, tanto antes como depois do animal abatido. No entanto, ele tranquilizou os consumidores piranhenses afirmando que o pedaço de carne com o problema deve ser descartado, mas o restante da carne do animal pode ser consumida sem nenhum problema.
“Nós estamos aqui para explicar a população que nós estamos lá [no matadouro] todos os dias para fazer a inspeção dos animais, com exceção dos sábados, e só serão liberados se estiverem dentro das normas exigidas pelo serviço de inspeção”, esclareceu o veterinário.
Nós ouvimos também o consumidor, Cartegiane Cavalcante, que postou as imagens na internet. Ele disse que inicialmente ficou meio receioso porque pensava que era uma coisa complicada, mas depois procurou explicação para o caso e ficou sabendo que os abcessos são provocados por vacinas. Depois, procurou a vigilância sanitária, que fez o acompanhamento do caso, que já foi resolvido. Sobre o pedaço de carne, ele afirmou que jogou fora.
O fiscal da vigilância sanitária de São José de Piranhas, Sousa Neto, afirmou que a equipe de fiscais ao tomar conhecimento desse problema se dirigiu até a casa de Cartegiane munida de informações técnicas e explicou a causa para ele. “Foi esclarecida, está tudo ok e resolvido”, concluiu o fiscal.
Radar Sertanejo
