Por muito tempo, o agricultor Eugênio Oliveira irrigou suas culturas inundando toda a área plantada, uma prática antiga e de grande desperdício de água. Hoje, após orientação técnica de especialistas da Emater, ele adotou a irrigação localizada, mais sustentável.
Os resultados satisfatórios fizeram Eugênio de Oliveira mudar o comportamento na manutenção de sua cultura de banana e transformou-se em exemplo e estímulo no município de Aparecida, no sertão paraibano.
O ultrapassado e oneroso sistema de irrigação por inundação constituiu por muito tempo a prática adotada em grandes plantações. Ainda existem produtores que procedem dessa maneira, uma atitude altamente danosa, sobretudo numa região onde a água é escassa, sujeita a estiagens prolongadas, como a que vive neste momento.
A Emater tem orientado o uso de outros métodos para irrigar a lavoura, como no caso do seu Eugênio que, após as visitas dos extensionistas e seguidas de orientações, foi convencido a adotar uma irrigação econômica e eficaz, disse o coordenador regional da Emater em Sousa, Francisco de Assis Bernardino, que acompanha o processo de instalação dos equipamentos de irrigação.
O agricultor cultiva bananeiras em menos de um hectare de terra, tendo uma produtividade de 13 toneladas. Toda a produção é comercializada para o Estado de Pernambuco, por meio de atravessador que vai buscar a banana na propriedade.
Segundo Assis Bernardino, as principais vantagens e benefícios da mudança do sistema de irrigação é o aumento da produtividade da cultura, maior eficiência no uso da água e energia, com maior eficácia no controle de pragas e doenças.
Todo o trabalho de assessoramento ao agricultor familiar tem sido conduzido pelos extensionistas Gilvan Pordeus e Benedito Bonifácio, do escritório da Emater em Aparecida.