Comandante da PM comenta sobre ações de segurança pública, após episódios envolvendo Comarca de São José de Piranhas
Uma reunião realizada nesta terça-feira (6) conseguiu unificar, em uma única sala, a juíza da comarca, a promotora de Justiça, a delegada de Polícia Civil e o comandante da Companhia da Polícia Militar de São José de Piranhas, para debater sobre uma estratégia de segurança pública para ser colocada em ação na cidade.
A ação ocorre depois de sucessivos episódios envolvendo a vulnerabilidade da comarca da cidade, como o caso do furto das armas subtraídas de um depósito pertencente ao Fórum Hamilton de Souza Neves, em 2017, e o incêndio ocorrido no domingo que atingiu carros, motos e os documentos da Justiça arquivados.
Na segunda-feira (5), o Corpo de Bombeiros fez uma perícia e, em entrevista à TV Paraíba, o Tenente Genesson José da Silva, adiantou que existem indícios de que o incêndio tenha sido provocado de forma criminosa, ou seja, proposital.
Depois da reunião, o comandante da 3ª Companhia de Polícia Militar, Capitão Hugo, disse ao Radar Sertanejo que ficou definido uma série de ações em conjunto para tentar coibir e inibir ações criminosas na cidade. O capitão declarou que o que vem acontecendo na cidade é uma afronta às instituições públicas, inclusive ao judiciário e a sociedade geral, caso seja confirmado o incêndio como sendo proposital.
Procurada pelo Radar Sertanejo e outros veículos de comunicação, a juíza da comarca Ana Flávia Jordão Ramos, não quis comentar sobre o assunto que foi manchete nos principais jornais, sites, TVs e rádios da Paraíba.
Para alguns críticos, pode ter faltando diálogo por parte da magistrada com as outras instituições públicas e de segurança, a sociedade e a imprensa, que é quem debate os problemas do dia a dia com a população. Ou talvez a falta de experiência ou a pouca convivência com a realidade local poderia ter colocado posta à prova a unidade judiciária.
O caso deverá ser visto de forma especial pelo TJPB, ou quem sabe até mesmo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dada a importância de se debater o tema com vista à instituir políticas efetivas para afastar e/ou minimizar os efeitos da incidência de casos como esses.
Por Radar Sertanejo