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Prefeito nega queda de braço com professores e gestão chega a consenso com a categoria

Prefeito de Cajazeiras, José Aldemir.

O prefeito de Cajazeiras, José Aldemir, negou hoje que exista uma queda de braço entre a gestão municipal, os professores e o sindicato da categoria. “Não existe queda de braço. Quando se diz queda de braço dá a entender que existe um propósito de confronto entre a gestão municipal, o sindicato e a categoria. O que existe é que tenho que fazer cumprir a lei”, afirmou. Segundo o prefeito, a administração do município e os professores chegaram a um acordo em relação ao reajuste da categoria.

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O prefeito José Aldemir relatou que houve uma reunião da equipe técnica da prefeitura com o sindicato e com professores, num debate democrático com a presença, inclusive, do advogado Joao de Deus Quirino. “Até que chegou o momento em que, numa explicação do auditor Patrick, o professor Iran se manifestou, dizendo-se convencido e que entendeu o que havia sido colocado pelo auditor. Foi seguido nessa manifestação pela professora Joelma, que estava lá, que era uma das mais incisivas e radicais.

O professor Wagner, que é coordenador do Fundeb, disse que sabia, mas não queria dizer para não perder dinheiro. Todos saíram de lá convencidos, de forma tranquila”, comentou o prefeito, destacando a importância do diálogo com a categoria.

José Aldemir lembrou que ninguém tem mais interesse em atender as reivindicações, já que também é servidor público. “Eu sou concursado no Ministério da Saúde, do Ministério da Previdência Social, e vou sempre defender a minha categoria. Agora, como gestor, tenho que fazer cumprir a lei”, ressaltou.

O prefeito destacou que não foi ele que detectou o erro cometido, inclusive, na sua gestão, mas sua equipe jurídica. “Ninguém em Cajazeiras está recebendo um centavo sequer abaixo do piso nacional, estamos cumprindo plenamente. O piso nacional foi, com aumento de 6,81% no salário do professor. Precisamos ter responsabilidade. Não posso vincular o percentual do piso nacional ao índice do PCCR, que depende da capacidade orçamentária e financeira”, observou, em entrevista a Rádio Oeste.

Por Silvano Dias

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