Concurso público com 1 mil vagas para policiais e bombeiros militares vai contar com a realização de exames toxicológicos, de acordo com informações divulgadas pelo comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euller Chaves, em entrevista concedida à rádio CBN, em Campina Grande, nesta sexta-feira (9). Ainda segundo o comandante, a intenção é de que os policiais aprovados no certame atuem, prioritariamente, em Campina Grande e cidades vizinhas.
A inserção do exame toxicológico no edital do concurso é para detectar a ingestão ou exposição às substâncias tóxicas, como drogas, por exemplo, e é algo que não era realizado em concursos anteriores para policiais militares na Paraíba, ainda conforme o comandante-geral.
“Nós estamos construindo o edital para no dia 23 de março divulgarmos todo o detalhamento. Estamos selecionando a empresa responsável e fechando os detalhes com os setores competentes”, pontou o comandante Euller Chaves, acrescentando que deve ser dada prioridade para Campina Grande e região na distribuição no novo efetivo.
O anúncio do concurso público da Polícia Militar foi feito pelo governador Ricardo Coutinho na última segunda-feira (5), no programa oficial “Fala Governador”, na rádio estatal Tabajara. Conforme o anúncio do concurso, a pretensão é de ele seja realizado em duas etapas, com o chamamento de 500 policiais inicialmente e dos outros 500, dentro da validade do certame, estabelecida em edital. Vão ser oferecidas 900 vagas para policiais militares e 100 para bombeiros.
Como este é um ano eleitoral, a homologação do concurso e consequente convocação dos aprovados só poderá ocorrer a partir de janeiro de 2019.
Sobre chamamento de classificados em concurso de 2014
O comandante Euller Chaves também explicou a razão dos candidatos classificados no concurso realizado em 2014 não terem sido chamados para o preenchimento dessas 1 mil vagas.
Segundo ele, a realização de um novo certame se deve ao fato do último concurso ter perdido a validade de homologação em dezembro de 2015. Após esse vencimento, a homologação foi renovada por mais 12 meses, vencendo em dezembro de 2016, de modo que não cabe mais revalidação do processo.
G1 pB