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Três chapas possíveis para o Governo do Estado em 2018

Passada a fase de arrumação partidária, quando os possíveis candidatos buscaram se aninhar nos partidos pelos quais pretendem ser candidatos, começam a se esboçar as chapas para as disputas.

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A chapa de situação deve ser encabeçada por João Azevedo como candidato a governador e uma das vagas para senador deve ser destinada a Veneziano. A outra vaga de senador e a vaga de vice ainda estão sendo objeto de discussões, quando deverão servir de moeda de troca para apoios partidários. Fala-se em Efraim Morais (do (DEM) e Wilson Filho (PTB), como possíveis alternativas de candidatos a senador e vice. Mas também haveria um namoro com o nome de Raimundo Lira para uma das vagas para o Senado.

Do lado da oposição, grande parte dela parece estar reunida em torno de Lucélio Cartaxo, irmão do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo. Para senador já é dado como certo o nome do ex-governador Cássio Cunha Lima. A outra vaga de senador e a de vice ainda estão em negociação com outras siglas partidárias. Raimundo Lira, se não for atraído por Ricardo Coutinho para a chapa de oposição, poderá ser o parceiro de Cássio.

Outra parte da oposição pode se reunir em torno do ex-governador José Maranhão que teima em ser candidato, de olho, segundo dizem, nos milhões do Fundo Partidário a que tem direito o MDB. Numa eleição sem doações oficiais de empresas, o Fundo Partidário vai ser um importante financiador de campanha e os partidos maiores levam vantagens pelo aporte que receberão.

Aliás o financiamento de campanha é o grande aglutinador desta campanha. Os situacionistas estão de olho no apoio do governo do Estado e sua máquna. Os partidários de Lucélio Cartaxo, de olho no que Luciano Cartaxo possa ajudar com a máquina da Prefeitura de João Pessoa. Maranhão teimando com sua candidatura de olho no Fundo Partidário, apesar de ter perdido todos os deputados federais do partido (Manoel Júnior, Veneziano, André Amaral e Hugo Motta), de olho em maiores chances em outros partidos.

Quais as chances de cada um? Maranhão talvez tenha a mais extensa estrutura partidária no Estado. João Azevedo tem o apoio do Governo do Estado e a sua “máquina” administrativa. Lucélio Cartaxo tem a esperança de receber a transferência de votos de que disporia o seu irmão gêmeo e prefeito de João Pessoa, além do apoio do ex-governador Cássio Cunha Lima, e claro, a “máquina” da Prefeitura de João Pessoa, assim como os apoios das prefeituras de Campina Grande, Patos e Guarabira, governadas por prefeitos aliados. Aliás, por trás de cada candidatura tem um governador ou um ex-governador (Ricardo, Cássio e Maranhão). Qual dos governos de cada um terá mais influência nas disputas deste ano? Qual deles terá deixado melhores lembranças nos paraibanos? Nos casos de João Azevedo e Lucélio fala-se em transferência de votos. Quem tem mais capacidade de transferir votos, Ricardo, Luciano Cartaxo ou Cássio? Ou Maranhão sendo ele próprio candidato levará vantagem sobre os demais?

Nós não temos as respostas. Quem tem as respostas são os eleitores. Por enquanto vamos tentando raciocinar com os dados de que dispomos. Daqui para julho as chapas serão definidas e a gente terá mais elementos para analisar as chances de cada um.

(LGLM)
Patos Online

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