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Cerca de mil pessoas estão ilhadas em município paraibano

Cerca de mil pessoas estão ilhadas na zona rural de Pilar

O deputado estadual Frei Anastácio denuncia que cerca de 800 pessoas das comunidades rurais Juruá, Jacaré de baixo e Cipual, no município de Pilar, no Agreste, estão ilhadas depois que uma ponte foi destruída pelas chuvas desde o mês de fevereiro. “Além de não poderem escoar a produção agrícola, as famílias não podem trafegar com seus carros e enfrentam problemas até no socorro dos doentes”, disse Frei Anastácio que esteve no local a convite dos moradores.

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O parlamentar disse que diante da falta de ações da Prefeitura de Pilar, está solicitando providências ao Ministério Público Estadual no sentido de que a prefeitura seja acionada para reconstruir a ponte, que fica no riacho Mogeiro, no assentamento da reforma Agrária Nova Conquista.

“Mesmo após três meses do arrombamento da ponte, nenhuma providência foi tomada pela prefeitura, prejudicando o deslocamento das famílias e o escoamento da produção dos trabalhadores rurais, até as cidades, assim como a assistência à saúde nas comunidades. Elas plantam milho, feijão, hortaliças e várias outras culturas. A produção não tem como ser transportada, em grande quantidade, pelos pequenos agricultores e assentados da reforma agrária”, destacou.

O deputado informou que as pessoas levam poucos alimentos para a feira de Pilar, e ao retornarem com as sobras tem que ficar do outro lado da ponte, correndo riscos de terem os produtos e os veículos roubados. Frei Anastácio denuncia ainda que existe o projeto de outra ponte no local, que iria resolver o problema.

“O projeto de R$ 380 mil teve apenas a construção das duas cabeceiras e nada mais. Foi iniciado em 2016, na gestão da prefeita Virgínia Veloso Borges. Na administração seguinte, do atual prefeito José Benício Neto (Benicinho), a obra continua abandonada coberta pelo mato, e a ponte velha foi arrombada pela chuva. As pessoas que necessitam de socorro de saúde têm que atravessar no que restou da ponte, contratando motoboy ou alternativos. Os carros ficam de um lado da ponte, e a viagem segue em outro veículo do outro lado”, lamentou.

 

Com PB Agora

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