A Justiça acatou denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e afastou dirigentes do Botafogo da Paraíba e do Campinense Clube envolvidos na ‘Operação Cartola’. Dentre eles, foram afastados os presidentes do Campinense e do Botafogo, Willian Simões e Zezinho Botafogo, respectivamente.
A decisão, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, Andréa Galdino, também afastou os dirigentes botafoguenses Alexandre Cavalcanti, Breno Morais, Francisco Sales e Guilherme Novinho. José Renato, ex-presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol (Ceaf-PB), e Tarcísio José, árbitro auxiliar da Federação Paraibana, viraram réus assim como os dirigentes.
Eles são acusadas de praticar ilícitos, como fraudes em documentos, em sorteios dos árbitros a serem escalados nas partidas dos jogos e na própria arbitragem para beneficiar seus clubes.
Na semana passada, além de oferecer mais duas denúncias relacionadas à ‘Operação Cartola’, o MP também pediu o arquivamento dos dois inquéritos policiais instaurados para apurar a participação de dirigentes de outros dois clubes profissionais no esquema criminoso: o Sousa Esporte Clube e Treze Futebol Clube. Segundo o Gaeco, as investigações não demonstraram a materialidade dos crimes apontados e as ilações feitas nos inquéritos policiais trouxeram apenas evidências de autoria, sendo incapazes de motivar uma denúncia ministerial contra os indiciados.
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