Quem trabalha com criação de aves pode nunca ter se deparado com uma galinha de 1 metro de altura, mas elas existem sim. Uma delas, inclusive, com exatos 1,04 m, foi arrematada por uma verdadeira bolada de R$ 74 mil durante um leilão em Jaguariúna, interior de São Paulo, no último dia 29 de setembro.
O animal, de nome Betina da Diamante, é da raça galo índio gigante, que é resultado de um cruzamento entre galináceos altivos e a galinha caipira. De acordo com a Associação Brasileira de Índio Gigante (Abracig), para ser considerado “gigante” mesmo, é necessário que o macho tenha mais de 1 m e pese ao menos 4,5 kg, enquanto a fêmea precisa ter altura acima de 84 cm e pesar no mínimo 3 kg.
A galinha foi comprada pelo criador Ademir Melauro, da cidade de Franca, também em São Paulo, com o objetivo de fazer o cruzamento com um galo de 1,18 m que ele já tem em seu criatório.
“É difícil conseguir aves grandes, e o acesso a essa genética exige alto investimento, por isso é uma franga preciosa. Espero obter aves ainda mais imponentes, que é o que os aficionados estão buscando hoje”, diz.
Betina é natural do criatório Diamante, em Jaguariúna, e é filha de um galo chamado Voodoo, com altura de 1,26 m. Na última terça-feira (9), foi confirmado que a galinha bateu o recorde de preço para fêmeas da raça índio gigante, após o lance vencedor de R$ 74 mil. “Recebemos a confirmação de que é a franga mais valorizada na história da raça”, disse o criador Haroldo Poliselli.
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