A família de João Simão, 48 anos, que faleceu na manhã da sexta-feira (21), no Hospital Regional de Cajazeiras (HRC), após parada cardiorrespiratória confirmou que não haverá velório e sepultamento, pois atenderão o desejo do empresário e farão a cremação do corpo e as cinzas serão espalhadas na Serra do Vital, zona rural de São José de Piranhas.
A reportagem do Blog do José conversou por telefone com o agricultor Adriano Alencar, mais conhecido como Adriano de Janoca do Sítio Terra Molhada, na zona rural de Cajazeiras que contou emocionado como a família realizou os trâmites para atender um pedido do próprio João Simão, que durante sua vida pediu que não houvesse velório. “Ele sempre pedia quando falavam na morte que não tivesse velório e sepultamento, ele queria que fosse cremado e seus cinzas espalhadas na Serra do Vital. Ele dizia que nem quando morresse queria sair da Serra do Vital, é muito triste para todos nós, mas vamos fazer a vontade dele”, disse Adriano emocionado.
A cremação do corpo de João Simão acontece na cidade de Juazeiro do Norte-CE e em 72 horas deve chegar à Serra do Vital para a família realizar a cerimônia de despedida.
Agricultor e empresário, João Simão era filho do conhecido Janoca do Sítio Terra Molhada, na zona rural do município de Cajazeiras (PB) e foi fundador e presidente da União Municipal das Associações Comunitárias de Cajazeiras (UMACC). Apaixonado por rock, João manteve, na segunda metade da década de 1980, o Bar do Rock, espaço underground que marcou época na noite de Cajazeiras. Atualmente era proprietário do Restaurante Nas Alturas, localizado na Serra do Vital, no município de São José de Piranhas, divisa com Cajazeiras. Sempre em evolução, havia instalado um parque aquático no local e investido na construção de chalés.
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