A Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa) registrou chuvas em 89 municípios entre as manhãs de terça e desta quarta-feira. A cidade de Mari, localizada a 65 quilômetros da capital paraibana, teve o maior índice pluviométrico neste período: 91,1 mm. A previsão é de que o tempo permaneça instável em todo o Estado porque nuvens de chuva vindas do Oceano Atlântico chegaram à costa leste do Nordeste.
Além de Mari, também choveu forte em Jacaraú (86,5 mm), Congo (83,5mm), Salgado de São Félix (82 mm) e Gurjão (77 mm). Já o ranking das cidades com maiores índices pluviométricos durante o mês de fevereiro tem Nova Floresta (213 mm) na liderança. Seguida por Cuité (126,2 mm), Gurjão (124,1 mm), Juru (122,5 mm) e Sousa (115,5 mm).
Apesar das chuvas, a maior parte dos açudes monitorados pela Aesa ainda possui pouca água. Dos 128, 39 estão com menos de 5% do volume total. Outros 38 têm menos de 20% e 50 reservatórios possuem capacidade superior a 20%. Apenas um está sangrando: São José II, em Monteiro.
Quadrimestre – O período de fevereiro a maio, conhecido como estação das chuvas no Sertão, Alto Sertão, Cariri e Curimataú, será de chuvas dentro da média histórica nestas regiões, de acordo com o Prognóstico Climático divulgado pela Aesa no final do mês passado.
A expectativa é de que, no acumulado dos quatro meses, o índice pluviométrico do Alto Sertão fique entre 500 e 800 milímetros. No caso do Sertão, a quantidade esperada de chuvas é de no mínimo 440 e no máximo 740 milímetros. Para o Cariri, o número deve ficar entre 260 e 430 milímetros. O Prognóstico Climático também destacou a quantidade de chuva esperada nas outras regiões: Litoral, entre 560 e 940 milímetros; Brejo, entre 390 e 650 milímetros; Agreste, entre 280 e 460 milímetros.