Reforma Tributária e repúdio contra a violência no Estado foram assuntos levados à Tribuna da ALPB pela deputada Drª Paula
A deputada Drª Paula Francinete (PP) foi à Tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba, na manhã desta terça-feira (6), chamar a atenção dos seus pares quanto à urgência de uma reforma tributária no país. Ainda na Tribuna, a parlamentar manifestou indignação ante a onda de violência que continua assolando o Estado, em especial crimes de feminicídio, momento e que se solidarizou com a preocupação do colega Raniery Paulino (PMDB), que denunciou na Casa Epitácio Pessoa mais um assassinato de uma mulher praticado por seu companheiro, fato ocorrido na cidade de Juazeirinho.
Drª Paulo disse que o Poder Legislativo e os deputados, legítimos representantes do povo paraibano, não podem calar diante de mais um ato de violência praticado contra uma mulher e, mais do que isso, ante os crimes e a onda de violência no Estado, que tem ceifado vida de mulheres, homens, jovens e adolescentes.
Ressaltou que o caso denunciado por Raniery é muito grave ante as circunstâncias do fato. “Isto é, uma mulher, recorreu a uma delegacia para denunciar que estava sendo ameaçado pelo companheiro, na cidade de Juazeirinho, mas encontrou as portas do órgãofechadas”, declarou Drª Paula.
“Raniery, a gente fica doente com o machismo, com esses homens que acham que as mulheres são objetos de seus desejos e, por isso, podem fazer o que quiser, até matá-las. O Estado não pode silenciar diante de uma negligência dessa, onde uma mulher foi assassinada por falta de uma porta aberta para receber sua denúncia. Independente de ser uma mulher ou um homem, houve um crime. É dever do Estado garantir segurança aos municípios, à sociedade”, ressaltou.
Reforma – Drª Paula informou que deu entrada, na Casa, com um requerimento propondo discutir a Reforma Tributária. A parlamentar disse que a Assembleia precisadebater a questão, que está atingindo os municípios, as prefeituras. “Sabemos que o grande tributo de uma prefeitura é o ISS. E eles querem fazer uma tributação única, com o IBS. Como a prefeitura pode abrir mão desse tributo, que lhes da dão sustentação. E, ao mesmo tempo, o Estado passar a tomar conta, quando sabemos que a educação primária e atenção básica são do município.Então, o município terá de ficar de joelhos, se humilhando à União e ao Estado?”, indagou a deputada.
A deputada finalizou informado que vai iniciar um debate sobre o tema. “Vamoscomeçar a fazer um trabalho, convocando o secretário estadual de finanças, os prefeitos e a sociedade para que esta Casa traga alguma solução para os municípios da nossa região e do nosso Estado”, assegurou.