Acontece no período de 14 a 17 de novembro, na cidade de Cajazeiras, a quinta edição do Cajazeirato (Festival Estadual de Teatro de Cajazeiras), trata-se de uma mostra competitiva de artes cênicas, mas também tem apresentações musicais, debates, oficina e exposições, o evento é realizado pela ACATE – Associação Cajazeirense de Teatro.
Na programação do festival está o espetáculo “Só é louco quem pode” escrito e interpretado pelo artista piranhense Júlio César Rolim, a peça é um monólogo teatral concebido sob a égide de espetáculo interativo em que o ator interage com o público em vários momentos da apresentação. O personagem, um palhaço, brinca com o público, conversa e convida o espectador a participar da ação cênica. A encenação transita da brincadeira à seriedade, abordando de forma bem-humorada temas como loucura, imaginação e inteligência emocional. O autor explicou que a intenção de montar um espetáculo de caráter intimista e divertido que pudesse atender a um público que aprecie teatro, mas que se encante com a magia circense, norteou a criação de Só é louco quem pode, montagem construída a partir de uma concepção que visa aproximar e integrar artista e plateia.
Júlio César Rolim, 42 anos, é natural de São José de Piranhas, estreou no teatro na sua cidade natal em 1995 em ‘A Louca do Jardim’, com direção de Fernando Palitot, dirigiu e atuou alguns casamentos matutos montados pelo Grupo Josc. Morando atualmente em Campina Grande, participou de vários espetáculos, dentre eles ‘Pluft, o Fantasminha’, ‘Meu Enterro’ e ‘Última Estação’.
A apresentação de ‘Só é louco quem pode’ acontece na segunda noite do festival, dia 15 às 20h30min, no Teatro Íracles Pires.