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Romário relembra a importância de jogo contra Uruguai em 1993

Imagem: Reprodução/ SporTV

A fama do ex-atacante de não ter ‘papas na língua’ é antiga e verdadeira. Romário nunca se esquivou de responder perguntas em entrevistas, coletivas ou qualquer outro meio de comunicação. Transparente em suas opiniões, o jogador relembrou em entrevista à rádio Tupi o quanto foi importante ter um bom desempenho no jogo contra a seleção do Uruguai em 1993, disputando a classificação para a Copa do Mundo de 1994.

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O Baixinho conta que na época estava afastado da seleção brasileira já há algum tempo e atuando, com destaque, no Barcelona. A torcida pedia o seu retorno, pois a seleção não apresentava bom desempenho e havia o risco de não se classificar para o mundial que aconteceria nos Estados Unidos.

Mas não foram apenas esses os motivos que fizeram com que Romário buscasse dar o seu melhor dentro de campo. Ele fala sobre a importância da partida para sua vida profissional, pois sabia que teria de provar seu diferencial como atleta. Portanto, o jogo o marcou não só pela vitória, uma vez que se for comparar resultados com outras partidas haveriam de ter outras mais expressivas em placar. No entanto, o contexto como tudo aconteceu fez toda a diferença.

A sua insatisfação em ser reserva na Seleção Brasileira

Para o jogador houve uma falha na comunicação da direção da seleção naquele momento: “ Quando eu cheguei em Porto Alegre para aquele amistoso que teria contra a Alemanha, eu cheguei com 100% de certeza de que eu seria titular. Eles resolveram colocar o Careca e o Bebeto. A imprensa viu que eu fiz cara feia depois do treino, vieram em mim e me perguntaram se eu estava satisfeito. Eu falei que “era claro que eu não estava satisfeito porque eu vim (da Espanha para o Brasil) com o pensamento e desejo de ser titular, tinha comigo que eu era o melhor. Mas que eu estava ali, convocado e sempre que precisassem eu estaria à disposição, disse Romário.”

O ex-atacante relata ainda que tinha a consciência que mesmo sendo convocado, muitos torciam pelo seu fracasso, ainda que isso acarretasse na desclassificação do Brasil.

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