APÓS PRISÃO

‘A vida dele é inegociável’, declara irmã de advogado cajazeirense morto em suposta operação envolvendo policiais do Estado de Sergipe

Policiais de Sergipe respondem pela morte do empresário Geffeson Moura

Após os três policiais acusados da morte do paraibano Geffeson Moura, em Sergipe, se entregarem à polícia nesta terça-feira (24), a irmã da vítima declarou que a Justiça tem começado a ser feita. “A vida dele é inegociável”, declarou Gabriela Moura ao site de notícias G1. Segundo ela, embora o irmão não volte mais, os responsáveis precisam pagar pelo crime.

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Os três policiais civis de Sergipe se apresentaram à Corregedoria da Polícia Civil, após terem a prisão preventiva decretada pela Justiça da Paraíba, nesta terça-feira (24). Eles são acusados de envolvimento na morte do paraibano Geffeson Moura, assassinado em 16 de março durante uma suposta operação policial. As defesas dos três réus informaram que vão recorrer da decisão.

“Nosso sentimento no momento é que a Justiça vai começar a andar, vai começar a ser feita. Não temos nenhum tipo de sentimento de alegria, porque nada vai trazer ele de volta. Então o sentimento é só de querer que a Justiça seja feita”, frisou a irmã de Gefferson.
Em abril, a Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e tornou réus os acusados Osvaldo Resende Neto, que é delegado; José Alonso Santana, policial civil; e Gilvan Moraes de Oliveira, policial militar.

Segundo MPPB, além de confundirem Geffeson com outro homem e atirarem contra o empresário, os acusados também adulteram a cena do crime, plantando uma arma, que afirmaram ter sido usada pela vítima.

Guilherme Maluf, advogado do policial militar Gilvan Moraes e do delegado Osvaldo Resende, informou que não há qualquer elemento que justifique a prisão preventiva e que a decisão deve ser recorrida ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o advogado do policial José Alonso, a defesa também vai recorrer da decisão.

Caso
No dia 16 de março, os policiais estavam em território paraibano investigando um grupo que atua no roubo de cargas em Sergipe e que estava escondido na Paraíba. Eles alegam ter se deparado com um veículo em atitude suspeita e com o condutor armado com uma pistola. Teria havido reação e os policiais atingiram o motorista ainda teria sido socorrido, mas morrido em seguida.

A família nega a versão apresentada pelos policias e diz que o empresário estava indo buscar o pai que estava doente de Covi-19 para levá-lo ao médico.

Radar Sertanejo

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