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Com operações no Sertão, Paraíba contabiliza mais de 150 prisões de assaltantes de bancos

Desde 2019, as Polícias da Paraíba retiraram de circulação mais de 150 criminosos integrantes de quadrilhas especializadas em ataques a instituições financeiras. Dezenas de armas de grosso calibre e vasto material explosivo foram apreendidos pelas forças de segurança, em um trabalho que vem refletindo em quedas significativas nos registros dessa modalidade criminosa.

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Os dados foram apresentados, nesta quinta-feira (14), pelo secretário da Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes, durante entrevista coletiva à imprensa, em Campina Grande. De acordo com o secretário, o que a Paraíba constata hoje é fruto de uma força-tarefa e reforço das ações contra os crimes patrimoniais.

O assunto foi pauta da entrevista devido a mais uma ação exitosa das forças de segurança, nessa quarta-feira (13), nos municípios de Coremas e Patos. A Polícia Civil já vinha investigando um grupo há mais de três meses e, em ação conjunta com a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Penal e o Corpo de Bombeiros, conseguiu desarticular mais uma quadrilha. Na ocorrência, os criminosos atiraram contra os policiais. Seis assaltantes foram atingidos durante o confronto e não resistiram aos ferimentos.

“Aqui no nosso estado, aquele que atirar contra nossos policiais terá resposta à altura. Nesses últimos dois anos, nada menos do que 40 criminosos já tombaram em confronto por reagirem atirando contra a polícia”, disse Jean Nunes.

A operação foi deflagrada após o ataque a agências bancárias da cidade de Paulista (PB). Os policiais conseguiram localizar parte do grupo em Coremas, e quatro criminosos acabaram morrendo no confronto. Horas depois, na cidade de Patos, outros dois assaltantes também morreram após atirarem contra guarnições da Polícia Militar.

Durante a operação, os policiais apreenderam dois fuzis, dois revólveres, uma espingarda calibre 12 e uma pistola, além de 70 munições, dois coletes balísticos, dinamites e a quantia de R$ 8,5 mil. A polícia investiga se o dinheiro foi o do ataque em Paulista.

O grupo era composto por assaltantes da Paraíba, de Pernambuco e da Bahia. “Estamos monitorando tudo. A Paraíba não é uma ilha, e nós temos que estar atentos ao que está acontecendo ao nosso redor”, declarou o secretário.

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