O Auxílio Brasil, novo nome do Bolsa Família, entra em vigor em novembro de 2021 e terá valor pago aos beneficiários de até mais de R$ 500, segundo informou o ministro João Roma (Desenvolvimento Regional) na tarde desta quarta-feira (20). De acordo com ele, os valores pagos variam desde menos de R$ 100 até mais de R$ 500.
“Estamos dando um ajuste de quase 20% no programa permanente, de forma linear. Tem valores que oscilam, desde abaixo de R$ 100 até superiores a R$ 500. Então, de maneira geral será ajuste de 20%”, declarou em coletiva em Brasília.
A população na condição de extrema pobreza inscrita no Cadastro Único terá assegurada, de acordo com Roma, um valor mínimo mensal de R$ 400. As demais regras para a concessão dos benefícios e o público alvo delas não foi apresentado pelo ministro ao longo da coletiva.
Outra promessa do ministro foi de acabar com a fila para entrar no Bolsa Família até dezembro. Hoje, são atendidas 14,7 milhões de famílias pelo programa. A expectativa é de que entrem mais 2 milhões de pessoas aproximadamente, somando R$ 16,7 milhões.
Fonte de recurso
O ministro também não informou quanto deve custar ao governo o reajuste, mas afirmou que estava “tratando para que esses avanços ocorram seguindo a responsabilidade fiscal.” O assunto foi alvo de críticas ontem, 19, quando o mercado financeiro reagiu negativamente ao anúncio de uma parcela de R$ 400 para o Auxílio Brasil.
“Não estamos aventando que o pagamento desses benefícios se dê de forma de créditos extraordinários”, assegurou, sinalizando que o governo busca fontes fixas de recursos para bancar o aumento do programa.
Fim do Auxílio Emergencial
Roma também confirmou que o Auxílio Emergencial acaba em outubro, sem chances de prorrogação. Neste mês, os beneficiários do programa, que socorreu principalmente os apenados pela pandemia, tem a última parcela paga.
Foram, segundo os cálculos do Ministério do Desenvolvimento Regional, R$ 359 bilhões pagos entre 2020 e 2021, na primeira e segunda fase do programa.
O Povo